Primeiro Avião do Mundo Movido 100% a BioJetfuel feito de Algas Estreia no Berlin Air Show

Fatos históricos decisivos ocorreram esta semana (09 a 13 de Junho, 2010)  no Berlin Air Show (ILA). Este é um dos mais importantes encontros de negócios aéreos de todo mundo. No ILA decisões são tomadas que afetam toda a  indústria aeronaútica internacional. Neste encontro  são formulados e fechados contratos bilionários.

Avião Completamente Movido a Biocombustíveis Aquícolas feitos de Algas no  Air Berlin

Primeiro Avião Completamente Movido a Algae BioJetFuel no Air Berlim
Primeiro Avião 100% Movido a Algae BioJetFuel

Contudo, para todos nós pesquisadores e fomentadores de tecnologia de Biocombustíveis Aquícolas, o fato mais importante evento deste show foi  quando no primeiro dia a EADS (conhecida como o conglomerado aeroespacial europeu Airbus) exibiu o primeiro avião a voar com um Biocombustíveis Aquícolas  feito 100% a partir algas.

 O avião austríaco Diamond Aircraft DA-42 NG de dois motores Austro AE300 diesel precisou tão somente de um pequeno ajuste para queimar o biocombustível aquícola, que foi fornecido pelo VTS processador alemão a partir de óleo de algas.

 Esta uma conquista sem precedentes mostrou que o consumo de combustível da aeronave foi de 1,5 litros por hora a menos do que para uma aeronave similar abastecida com jetfuel fóssil. O combustível de algas tem um desempenho melhor do que o querosene de aviação tradicional. “Nosso vôo de biocombustível puro a partir de algas é o primeiro do mundo e um importante marco em nossa pesquisa na EADS,” afirmou um diretor da Airbus.

Como sabemos, o biojetfuel feito a partir de algas tem um conteúdo energético superior ao do combustível para reatores convencionais e não causa nenhuma mudança no desempenho.

Esta demonstração da EADS é o mais recente exemplo do potencial das algas como fonte de combustível líquido com aplicações não só em aviões, mas em motores diesel e óleo para sistemas de aquecimento doméstico.

 É claro que os bio-combustíveis à base de algas, pinhão-manso e camelina não irão eliminar de imediato a necessidade de combustíveis de petróleo na aviação. Contudo, como disse um diretor da Airbus: “se pelo menos 10 por cento da nossa frota estiver voando com biojetfuel, em 2040, eu ficaria extremamente feliz.”

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