AquaBusiness: O Vietnã Planeja Exportar US $ 3,6 bilhões de Dólares de Pangasius em 2020

Em artigo recente, mostramos aqui, que o Brasil importou nos quatro primeiros meses de 2011 de vários países inclusive da China e do Vietnã, 128.370 toneladas de pescados no valor de USD 490 milhões de dólares – aumento de 31,5 por cento em volume e 38,1 por cento em valor em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da SECEX/MDIC.

Pangasius Cultivado em Tanque-Rede no Vietnã (clique para ampliar)

Enquanto isto, O Vietnã exportou nos cinco primeiros meses de 2011 o montante de 600 milhões de dólares somente de Pangasius, ou um aumento de 30 porcento comparado com 2010, segundo dados das associações de exportadores de seafood deste país.

Contudo os números do país asiático não ficam somente por ai. Agora o Vietnã projeta que as exportação pangasius irão atingir receitas impressionantes de US $ 1,8 bilhões em 2011, US $ 2,6 bilhões em 2015 e US $ 3,6 bilhões até 2020.

Como resultado de um programa agressivo de fomento aquícola, na última década, a produção e exportações de Panga vietnamita foram aceleradas: a área utilizada para cultivo do bagre asiático quintuplicou atingindo 6.000 ha com uma produção atual de 1,35 milhões de toneladas. Em menos de 20 anos a receita de exportação passou de US $ 40 milhões para US $ 1,43 bilhões.

Pangasius que é muito mais fácil de cultivar do que a Tilápia tem o preço mais competitivo do que o salmão e é um campeão em mercados americanos, europeus e mesmo asiáticos

As exportações para os Estados Unidos, América do Sul, Rússia e vários países da Ásia têm crescido substancialmente nos primeiros meses de 2011. O Brasil está firme nesta lista de importadores. .

Todavia, quando comparamos o potencial aquícola Brasileiro com o Vietnamita vemos como o Brasil tem muito mais em tudo que um país precisa para produzir pescados em alta escala. Contudo na prática o país latino continua cada vez mais dependente de pescados importados.

O exemplo do que está ocorrendo no Vietnã com o Pangasius mostra como este quadro poderia ser diferente se no Brasil, o Aquabusiness fosse fomentado com os devidos estímulos, legislação e recursos em todos os níveis.

Temos tudo para ser potencia mundial, só falta fazer e acontecer…

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