Pangasius: O Mundo Indaga – Panga Um Veneno Barato ou Substituto Aceitável?

Pangasius – Nosso intento em tudo que escrevemos sobre o Panga é mostrar ao Brasil e a outros países com imenso potencial aquícola adormecido como uma atividade piscícola corretamente estimulada pode trazer enpregos, renda e prosperidade para toda uma área,  regiao ou mesmo nação. O Brasil não pode continuar sendo laterninha quando pode estar na pole-position da aquicultura mundial.

Hoje em dia não há quem fique no meio muro quando a questão é o famigerado ou adorado Pangasius (Pangasius hypophthalmus).  De que lado você está?

É só verificar os comentários que temos recebido em todos nossos artigos que temos publicado sobre este bagre-asiático, principalmente o post: O Que Tem o Pangasius de Tão Especial?

Pangasius - Filés Processados no Vietnã
Pangasius – Filés Processados no Vietnã

No nosso MyBeloJardim temos as mais completas informacões sobre a Indústria do Panga no idioma Português em todo mundo. Somos número um na Google.com.br nas pesquisas da palavra-chave pangasius.

Dependendo de quem você perguntar, este peixe é tanto um veneno mortal cultivado em águas poluídas dos pântanos da Ásia e alimentado-bombeado com hormônios chineses, ou o salvador dos consumidores de peixes da civilização ocidental, como a conhecemos.

Alternativa barata, o Pangasius, também conhecido como basa, swai, sapateiros do rio ou peixe-gato listrado, é um peixe de água doce com filé branco e sabor bem diferente, nativo do rio Mekong, no Vietnã.

Muito semelhante em sabor e textura ao bagre (catfish) americano, o Pangasius fez incursões enormes nos mercados de seafood da Europa e Américas do Norte, Central e do Sul nos últimos 15 anos.

O Panga se apresente como uma alternativa barata para o bacalhau e outros peixes do Atlântico Norte cujas captura estão em livre queda e com sobrepesca resultando em constantes aumentos dos preços.

Isto tem sem dúvida tem ajudado bastante o sucesso notável e taxa de crescimento nestes mercados do Pangasius, até 400 porcento maior do que outros peixes.

Originalmente cultivados em gaiolas flutuantes no próprio Mekong – o Mekong é um dos rios mais poluídos do mundo – Pangasius é agora criado em tanques de água tratada, dito pelas autoridades vietnamitas como tendo um rigorosos sistemas de acompanhamento semelhante às fazendas de truta, tilápia ou salmão.

 Pangasius – A pressão Econômica nos Aquicultores e Pescadores Locais

Nos últimos 15 anos, as importações Pangasius para o mercado europeu passaram de 2.000 toneladas por ano para cerca de 250.000 toneladas atualmente. Nos Estados Unidos e no Brasil a realidade é mesma canção.

Isso tem causado uma pressão econômica avassaladora nos Aquicultores e Pescadores locais que são incapazes de competir com o baixo preço altamente subsidiado do peixe vietnamita, e este por sua vez, pode estar diretamente ligado com o enorme volume de campanhas e comentários negativos na imprensa que o Pangasius vem recebendo.

No entanto, é verdade que o rio Mekong é o destinatário de uma quantidade incrivelmente elevada de resíduos industriais tóxicos, e as chamados lagoas ‘limpas’, utilizadas para o cultivo do Pangasius estão literalmente a metros de distância do grande rio.

Outras preocupações vêm do peixe ser alimentado com alimentos totalmente alheio ao seu próprio ambiente (incluindo farinha de peixes peruana ), e rumores de suplementos hormonais chineses ilegais usado para aumentar ou bombear às alturas a velocidade de crescimento do panga.

 Pangasius – Controle De Qualidade

Outro ponto que mostramos em um artigo recente (Pangasius: Gato por Lebre, ou Melhor Panga por Garoupa – Já Entrou Nesta Gelada?) é que Pangasius é facilmente substituído ou rotulado ilegalmente por outros peixes mais caros, especialmente quando são empanados ou em refeições com molho mesmo em restaurantes cinco estrelas em várias países.

Na verdade, em várias partes do mundo muitas ações e pesadas penalidades estão em andamento contra restaurantes, supermercados e estabelecimentos de fast-food por fazerem isso.

E enquanto os distribuidores e varejistas garantem que a qualidade é regulada tanto na fonte de produção pela confortavelmente chamada “Mekong River Authority” e nos países consumidores pelos órgãos de controle sanitário, os bandidos muitas vezes parecem ter o hábito de estar um passo à frente dos mocinhos, com os consumidores levando a pior.

 Pangasius – Importações Brasileiras de Pescado Indo Às Alturas dos US $bilhões

No Brasil a coisa não é diferente. A cada dia vemos as importações de pescado irem às alturas dos bilhões (mais de meio US $bilhão de dólares somente de Jan-Abril deste ano) com um país que tem tudo para ser uma potencia aquícola e exportador mundial de pescado. Temos tudo para ser tudo isto e muito mais.

Mas ficamos sempre nas potencialidades e o setor sofre pela falta de apoio, suporto e de prioridade positivas nas negociações da balança comercial. Como o primo pobre, o setor pesqueiro sempre é o escolhido para ser o penalizado em benefícios dos acordos comerciais dos primos ricos, da soja, outros grãos, minérios e daí por diante.

Muitas nos perguntam porque o Brasil não começa a produzir também o Panga. Recebemos uma mensagem recentemente de um grande defensor, líder de classe e produtor aquícola nacional que perguntava onde podemos conseguir sementes do Panga para implementar sua produção no Brasil em vez vencida as barreiras da legislação.

O seu forte e real argumento é que a indústria nacional de pescado brasileria, por exemplo a de cultivo de Tilápia, está sendo sufocada e destruída pela concorrência do baixíssimo preço do Pagansius. Afirmou ele que vender tilápia a R$:3,70 o quilo de peixe inteiro na porta da fazenda não cobre os custos de produção e quem sabe uma saída poderia ser cultivar o Pangasius por aqui.

Uma questão que levantamos é que com a atual política de importações penalizando e destruindo os setores aquícolas e pesqueiros nacionais fica muito difícil senão impossível querer competir com o Pangasius super subsidiado e que muitos acusam de ser vendido 20-30% abaixo do preço de produção.

Não somos a favor de protecionismos demagogos, mas de igualdades de práticas de mercado. Se o outro país comprovadamente (isto é quase impossível de ser verificado no Vietnã e China) está praticando o dumping, temos de tomar as medidas retaliatórias convenientes e defender o setor.

Pangasius – Uma Amostra para o Brasil como o Setor Aquícola Pode Gerar Empregos, Riquezas e Prosperidade

Por outro lado, a  indústria do Pangasius  vietnamita é um amostra clara  para o Brasil e outros países com potencial aquícola  como o Setor Piscícola corretamente apoiado e priorizado na prática pode ser um estratégico instrumento de geração de empregos, riquezas e  trazer prosperidade e vida descente para uma faixa importante da população além de tornar a nação autossuficiente em pescados.

Como temos mostrado, a indústria do Pangasius tem um pouco mais de vinte anos e se tornou numa bilionária atividade com exportações podendo chegar aos Us $3,6 Bilhões de dólares em 2020 sendo atualmente o nono pescado mais consumido nos EUA. Isto tudo num país que não tem nem um décimo dos recursos aquícolas brasileiros.

Por que ficamos estamos nesta situação humilhante de importações quando o Brasil é considerado pelas autoridades em segurança alimentar e produção de alimentos, como o país que tem tudo para abastecer sua população e boa parte do mundo com pescados de alta qualidade?

Quem está disposto, como nós, a defender os setores aquícolas e pesqueiros nacionais deste tsunami importador avassalador que está despriorizando e minando a indústria seafood Brasileira? Podemos falar e continuaremos, mas precisamos que muitos outros façam o mesmo juntando-se a nós nesta batalha de David e Golias.

Podemos contar com você divulgando este artigo? Envie-o e/ou mostre as Suas Excelências os Ministros, Autoridades, Líderes Classistas, Empressários, Lesgisladores, Produtores, Amigos da Pesca e Aquicultura do seu País? Quem sabe as suas pedrinhas da sua lançadeira vão atingir resultados que os Golias nunca imaginariam ser possíveis!!!

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