Como temos mostrada aqui no nosso MyBeloJardim o tra ou basa, mais conhecido entre nós como Panga tem alcançado um sucesso impressionante como uma espécie de aquicultura comercial.
Seus níveis de produção e distribuição nos mercados globais agora são semelhantes aos de outras espécies aquícolas de alto nível, tais como camarão, tilápia e salmão.
Devido ao volume e qualidade de informação que temos publicado no nosso site sobre esta nova estrela da Aquicultura mundial, temos recebido muitos e-mails e comentários perguntando como pode ser cultivado, onde obter alevinos e principalmente sobre quando é que o Pangasius ou Pangasianodon hypophthalmus vai ser introduzido e cultivado legalmente nas Américas do Norte e Latina…
São muitos e-mails solicitando que coloquemos informações detalhadas sobre seleção genética, biologia, técnicas de seleção e manejo de reprodutores, desova induzida, alevinagem, engorda, colheita, processamento, valor agregado, produção de biodiesel com os restos de processamento, embalagens, mercados de importações e, daí por diante.
Diante desta avalanche de solicitações, perguntas e questões, vamos comecar a publicar brevemente uma completa, atualizada e facilmente entendivel linha de informações sobre tudo que você precisa saber sobre a aquacultura comercial do Panga.
Hoje, sabemos que as importações do Pangasius para a América-Latina já estão atingindo níveis consideráveis como mostramos em artigo sobre o mercado do bagre asiático no México. Importamos volumes maiores do que exportamos de Tilápia.
Mercado Sólido para o Panga nas Américas do Norte e Latina
Isto indica que já existe uma demanda e mercado firme e estabelicido para o Panga nas Américas do Norte e Latina que está sendo completamente dominado pela Ásia. Estamos perdendo muito com isto a cada dia que não fazemos alguma coisa para entrar nesta guerra de mercado.
A questão que muitos estão levantando é o que devemos fazer diante desta realidade mercadológica:
- Ficar totalmente dependente das importações do Vietnã transferindo para este país asiático milhões de dólares e milhares de empregos que deveriam ficar em nossos países, ou
- introduzir o peixe Panga como uma nova espécie de aquicultura das Américas?
Qual das duas medidas devemos colocar em prática? Vamos ver o que já está acontecendo ao nosso redor.
Cultivo Legal de Pangasius já Está no Processo Final de ser Liberado?
E-mails que temos recebido, embora ainda não confirmados, dizem que o cultivo legal de Pangasius já está no processo final de ser liberado em alguns países da América Látina e que cedo ou tarde esta onda vai atingir todos como aconteceu com a Tilápia.
Outros e-mails indicam que já existe um bom número de aquicultores latinos com estoque de reprodutores prontos para entrar em produção assim que o cultivo for liberado. Quem sabe quantos já não estão cultivando mesmo na ilegalidade.
O que atrai tanta curiosidade para o Panga é a grande resistência a manejo, rusticidade, sistema dual respiratório e o rápido crescimento deste bagre onívoro bentônico. O peixe do rio Mekong é colhido geralmente após seis a oito meses de cultivo com peso médio de 1,5 a 2 kilos, mas pode atingir mais de 20 kg e viver mais de 20 anos como reprodutor.
Peixes Pangasius também são muito férteis, porém, ao contrário de tilápia, pangasius não destróem ou invadem os habitats durante a desova ou apresentam comportamento territorial que impactam outras espécies de peixes.
Isto é, o Panga, diferentemente da Tilápia, até agora onde foi introduzido, não é um peixe invasor de niches ou habitats de outras espécies onde foi colocado, como mostra os resultados da introdução do mesmo nas Filipinas.
Bem, como aconteceu com a tilápia, muitas vão levantar sérios e sinceros argumentos contra a introdução do Pangasius nas Américas que devem ser considerados. Vamos fazer nossa parte de prover o mais completa e atualizada informação que existe direto do top especialistas do Panga.
O que você acha da introdução do Panga no seu país? Queremos ouvir sua opinião.
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