Todos nós que consultamos, pesquisamos, promovemos e analisamos a aquicultura mundial não têm dúvidas que o Pangasius está aí para ficar e fazer a diferença. Países que continuarem deitados eternamente em berços explêndidos, sem promoverem e fomentarem o cultivo de pescados vão sentir logo e logo os efeitos do Panga nas suas listas de importações.
Estes países vão continuar importando pescado congelado e observando cada vez mais nos seus mercados a pujança e trajetória sempre crescente do bagre asiático no caminho de se tornar um dos mais populares peixes consumidos em todo mundo.
O que está amarrando países como o Brasil, com um potencial aquícola tão imenso, de desenvolver uma indústira aquícola igual ou superior a do Pangasius? Temos tudo e muito mais para sermos primeiros nesta corrida.
Senão vejamos: Brasil, a oitava economia do mundo, tem 10 milhões de hectares de lâmina d’água em reservatórios de usinas hidrelétricas e propriedades particulares no seu interior, e detém 13,7% do total da reserva de água doce disponível no mundo, além do potencial das grandes bacias hidrográficas para produção aquícola. O Brasil tem 8,5 mil km de costa marítima, com uma Zona Econômica Exclusiva de 4 milhões de quilômetros quadrados, o que significa metade do território brasileiro.
Supreendentemente, apesar de um décimo das espécies de peixes do mundo (~ 5.000) ocorrer na Amazônia, nenhuma delas são cultivadas em larga escala como a Tilápia e agora o Pangasius.
Não dá para conceber como tendo todo este potencial aquícola e padrões de riqueza de espécies ícticas, o Brasil continue importando peixes do Chile, Noruega, China e até do longínquo Vietnã distante 17.180,00 km (dezessete mil e cento e oitenta kilometros) para suprir a demanda de pescado do país.
As Normas e Padrões Globais do Pangasius
Como mostramos no MybeloJardim, em 2007 um grupo de quase 100 pessoas reuniram-se no Vietnã para começar a desenvolver normas globais para a indústria do Panga. Durante um período de três anos, quase 600 pessoas participaram das discussões e opinaram sobre os padrões.
O trabalho terminou em agosto de 2010, quando o primeiro conjunto de normas globais credíveis para a indústria da aquicultura do pangasius foram publicadas.
Este vídeo mostra como as normas foram desenvolvidas e apresenta cenas da indústria do Pangasius muito interessantes mesmo que voce nao mange o inglês ou vietnamita.
Lembre que todos os posts publicados no nosso MyBeloJardim sobre os Pangas (tra – Pangasius hypophthalmus e basa – Pangasius bocourti) , você pode encontrar na página – Indústria do Pangasius – no menu to top ou clicando aqui.
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