A Alemã Lufthansa Airlines Começou a Operar Vôos Regulares Usando em Suas Aeronaves Misturas de Biojetfuels ou Bioquerosene de Aviação.
Biojetfuels, Bioquerosene de Aviação ou Bio-SPK refinados a partir de óleo de Pinhão-manso, Camelina e Gorduras animal é o que a Lufthansa Airlines está usando em quatro voos diários entre Hamburgo e Frankfurt desde sexta-feira passada.
Apesar de outras empresas aéreas, como a Virgin Atlantic, Continental, TAM, Japan Airlines, New Zealand Airlines e Royal KLM Ductch Airlines tenham feitos vôos testes usando misturas de biocombustíveis, a Lufthansa é primeira companhia aérea de passageiros a utilizar Biojetfuels ou Bioquerosene de Aviação para operações regulares de voo diário.
A KLM já tinha avisado no mês passado assim que a ASTM aprovou definitivamente as especificações de biojetfuels que começaria a utilizar o bioquerosene de aviação em mais de 200 voos entre Amsterdã e Paris a partir de setembro.
O objetivo da Lufthansa de usar combustíveis renováveis por seis meses é reduzir as emissões de dióxido de carbono. O que vai acontecer é que uma turbina de um jato Airbus A321 usará uma mistura 50-50 de biojetfuels ou bioquerosene de aviação e querosene fóssil na rota entre entre Hamburgo e Frankfurt.
Quem são as fontes renováveis de biojetfuels ou bioquerosene de aviação: Pinhão manso (Jatropha curcus) é uma suculenta planta muita conhecida nossa que produz sementes com teor de óleo de até 37%. Neste site você pode achar muitas informações sobre Jatropha.
Outra fonte é Camelina sativa é uma outra planta, um membro da família da mostarda, que também produz sementes oleosas. Temos também artigos sobre camelina no nosso site. E gordura animal é gordura animal que não precisa muita explicação.
Os dados mostram que embora difere pelo tamanho e modelo de aeronaves, aviões, em média, liberam 110 quilos de dióxido de carbono para cada quilômetro voado, A empresa alemã estima uma poupança de 1.500 toneladas de emissões de CO2 durante o período de teste.
Nisto tudo, a qualidade do combustível é fundamental para tornar os biocombustíveis sustentáveis um sucesso para companhias aéreas.
Biojetfuels ou bioquerosene de aviação precisam ter alto teor energético e ser capaz de operar em temperaturas muito baixas”, disse a companhia em um comunicado online.
Sendo um hidrocarboneto puro comparável ao combustível de aviação fósseis, o Biojetfuels ou bioquerosene de aviação feito a partir de fontes renováveis atende a esses critérios.
O BioJetFuel oferece um menor nível de impacto ambiental, graças a sua pegada de carbono ser significativamente menor e ter menores níveis de outros poluentes atmosféricos, como óxidos de azoto (NOx).
Biojetfuels ou bioquerosene de aviação sendo elaborados a partir de óleos vegetais e gorduras residuais podem ser são totalmente rastreados até a fonte produtiva e obedecer a critérios rigorosos de sustentabilidade da União Europeia.
Óleo de Camelina, pinhão manso e reciclagem de resíduos de gordura animal se tornam matérias primas revalidadas na produção dos barris de biojetfuels ou bioquerosene de aviação usados agora pela Lufthansa.
Certamente um passo histórico e importante na consolidação e generalização do uso de biojetfuels ou bioquerosene de aviação pela empresas aéreas.
Por outro, os biocombustíveis aquícolas feitos tanto de algas como resíduos de precessadoras de pescados podem agora participar deste imenso mercado de combustível de aviação que movimenta anualmente a incrível soma de USD $139 bilhões de dólares.
Na realidade, o que ainda está limitando um uso generalizado é a falta de uma maior e sustentável oferta e aí o Brasil tem tudo para ser um potencia mundial nesta área além do que já é em etanol ou álcool combustível.
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