BioJetFuels: ASTM Aprova Oficialmente o Uso de Biocombustíveis na Aviação Comercial

Em Washington Momento Histórico, ASTM Aprovou Formalmente a Especificação de Bio Querosene para Aviação, o Bio-SPK – Abrindo Um mercado de USD $139 bilhões de dólares/ano para as Indústrias de Biocombustíveis.

Isto permitirá que a partir de agora o uso de até 50 por cento de combustível renovável hydroprocessado feito a partir de matérias-primas como pinhão manso, microalgas e camelinas possa ser usado misturado normalmente com o querosene fóssil em vôos comerciais.

A decisão publicada hoje no site da ASTM International permite que as companhias aéreas operem aviões de passageiros utilizando derivados de até 50 por cento de biocombustíveis feitos de matérias-primas como algas, pinhão-manso, camelina e restos de madeira.

Como informamos em artigos passados, a ASTM tinha aprovado em carácter preliminar novas misturas de bio querosene de aviação no início de junho e hoje publica as regras oficiais finais de uso do Bio-SPK.

As companhias aéreas e todos nós envolvidos em pesquisa e produção de biocombustíveis para aviação recebemos um grande impulso com a aprovação formal pela ASTM do uso em aviões comerciais do Bio-SPK.

Empresas como a GE, maior fabricante mundial de maior motor a jato, disse que não espera que os novos combustíveis possam ter qualquer impacto na funcionamento dos seus motores.

A Airbus estima que o combustível de aviação a partir de fontes renováveis podem ser responsáveis por 30 por cento do consumo das companhias aéreas em 2030.

A fabricante de aviões Deutsche Lufthansa AG (LHA), tem planos para nas próximas semanas realizar uma experiência de seis meses na utilização de aviões com um motor alimentado por 50 por cento de biocombustível de pinhão manso, camelina e resíduos de animais.

A Lufthansa tem como objetivo usar uma mistura de combustível renovável de até 10 por cento do total do querosene fóssil consumido em 2020.

Bio-SPK aviação vai ajudar as empresas aéreas, responsáveis por 2 por cento das emissões globais de dióxido de carbono, a reduzir seu poder poluidor atmosférico.

“Estamos extremamente satisfeitos por ver a aprovação do primeiro grupo de biocombustíveis para a aviação’, afirmou um diretor da Boeing.

A ASTM Emerging Combustíveis Taskforce, coliderada por Boeing e da Federal Aviation Administration, trabalharam por anos para permitir que a aviação possa diversificar suas fontes de combustível e reduzir suas pegada ambiental.

Airbus e Boeing, que juntas fabricam cerca de 80 por cento dos aviões de passageiros do mundo, estão planejando a criação de cadeias de produção de biocombustíveis em todo o mundo.

Airbus está trabalhando em um hub de fornecimento na Índia, onde está negociando com empresa públicas e companhias aéreas. Seu objetivo é formar joint-venture e parcerias com produtores, transportadores e refinarias.

Como informamos antes, a Boeing está negociando com empresas de toda a cadeia de suprimentos no Brasil e outros países da América do Sul. O objetivo é produzir Bio-SPK a partir de plantas não comestíveis ou resíduos para não colocar pressão sobre os preços de culturas como pode acontecer com combustíveis feito a a partir de milho, cana de açúcar ou de soja.

Empresas produtoras de biocombustíveis podem agora participar plenamente da abertura do imenso mercado de combustível de aviação que movimenta anualmente a incrível soma de USD $139 bilhões de dólares.

Esta é uma oportunidade múltipla para pesquisa, investimento e produção nunca antes vista na indústria de Biocombustíveis Mundial.

Primeiro Vôo Transatlântico de um Boeing 747-8F Usando BioJetFuels

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