Energia Solar Alemã: Maior Empresa Indo À Falência

Energia Solar – Nosso site tem promovido e mostrado com fatos o potencial imenso da Energia Solar – ES – em suas diversas categorias e modalidades. Acreditamos que ES pode ser uma alternativa válida e viável para nos tirar da adição ao petróleo fóssil.

Contudo muita coisa precisa ser aperfeiçoada visando reduzir o custo da energia solar para menos dez centavos de dólar por quilowatt-hora (kWh) completamente sem subsídios ainda nesta década.  A meta a ser persistida deve ser algo ao redor de seis-sete centavos de dólar por quilowatt-hora (kWh) e livre de subsídios.

No caso de painéis solares fotovoltaicos é necessário aumentar suas eficiências. Atualmente, os painéis solares convertem a luz solar diretamente em eletricidade com uma eficiência ao redor de 13%.

Isto é, a superfície da Terra recebe cerca de 1000 watts por metro quadrado da energia do sol. Os painéis solares podem converter estes 1000 watts tão somente em cerca de 130 watts de eletricidade por metro quadrado de superfície do painel solar. Isto tem que aumentar com células mais eficientes e mais baratas.

 Energia Solar – Políticas Erradas de Subsídios Sem a Requerida Contrapartida de Aumento De Eficiência

Energia Solar - Usina Solar Alemã
Energia Solar - Usina Solar Alemã

Acontece que políticas erradas de subsídios sem a requerida contrapartida de aumento de eficiência como também falta de estabelecimento de metas de redução de custos e aumento de competitividade, aliadas a facilidade dos produtos chineses entrando escancarados, monopólio e controles draconianos e ferrenho da China do mercado mundial de metais de terras raras, e dai por diante têm levado a indústria de ES sofrer pesadas derrotas tanto da Alemanha, Estados Unidos e outros países do mundo.

No caso do quase absoluto monopólio Chinês de metais de terras raras, as atuais tecnologias de energia solar, por exemplo, vão exigir a metade da oferta mundial atual de telúrio e de 25% da oferta de índium, e a energia eólica vai exigir cerca de 4% da oferta de ambos neodímio e disprósio. Tudo dominando e controlado a mão de ferro pela China.

Resultado disto tudo são falências em dominó, ameaça de desistência de grande projetos e o surgimento de descrédito por parte da população em ES atingindo duramente esta tão promissora fonte de energia renovável em muitos países do mundo.

Energia Solar – Depois dos Estados Unidos agora É a Vez das Falências na Alemanha

A Alemanha é agora um claro exemplo destes desafios atuais causados por fatores locais e invasão dos produtos baratos Chineses. Q-Cells, uma das maiores fabricantes de células solares na Alemanha e do mundo, entrou com pedido de falência, segundo notícias divulgadas esta semana. É a quarta empresa de energia alemã solar falindo recentemente.

Q-Cells teve prejuízos de € 846 milhões de euros (US $ 1,1 bilhões de dólares) em 2011. Corte nos subsídios de energia solar na Alemanha, a concorrência sem contrapartida e pesada da China e fracassos empresariais estão sendo apontados como as principais causas destas falências em domino.

A Alemanha tem sofrido também com a decisão totalmente política de substituir completamente a energia nuclear com energia renovável desde há algum tempo. Eles já estão lutando com um déficit energético considerável.

O mais sem sentido é que graças a esta política, a nação germânica foi obrigada a combater este deficit, vejam só a incoerência, importando energia elétrica produzida por centrais nucleares da França e outros países. Uma decisão considerado por todos como altamente contraproducente em todos os sentidos.

Isto acontece quando uma atividade econômica é desenvolvida baseada quase que totalmente em subsídios pagos pelos bolsos dos contribuintes, sem o setor se preocupar com eficiência, redução de custos e aumento de competitividade.

A energia solar pode e tem condição de vencer e competir sem subsídios. Contudo políticas dissociadas da realidade das leis de oferta e procura do mercado não beneficiam ninguém e são extremamente frágeis.

Interesses meramente políticos sem a devida atenção a custos e competição podem levar em qualquer parte do mundo, ao que está acontecendo na industria de ES na Alemanha, nos Estados Unidos e dai por diante.

Por outro lado, imaginem se a industria solar da Alemanha tivesse a beira do colapso causada pela entrada escancarada dos produtos mais baratos americanos. Imaginem a chiadeira e gritaria imensa que os órgãos de classe estariam fazendo na rua.

O Abaixo ao imperialismo Americano já estariam aos quatro cantos do país, e pesadas taxas de importações já estariam sido implementadas.

Por que ninguém faz nada com relação a China? Onde estão os defensores da industria local? Onde estão os órgãos de classes e que não abrem a boca contra esta enxurrada de produtos chineses na Alemanha e outros países com a industria de energia solar a beira do abismo?

Olha que o Brasil não está sendo diferente. A industria têxtil, a de equipamentos, de moveis e dai por diante estão murchando a cada dia com o dilúvio de produtos chineses. Imaginem o movimento que estaria nas ruas brasilerias se fossem os EUA, Alemanha ou Inglaterra e não a China que estivessem causando todos estes desafios econômicos a indústria nacional?

Dizemos isto, não querendo promover ou defender os produtos destes países ou apelando para qualquer forma de protecionismo do século passado. De forma nenhuma. Contudo, carga pesada de impostos e qualquer competição desleal e sem contrapartidas devem ser revistas senão o resultado é o que está acontecendo com a Indústria solar Alemã: Falência em Dominó!!!

Torcemos para que certos setores da indústria brasileira nao sejam uns dos próximos na lista…

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