Com muitos americanos buscando alívio para a alta louca dos preços da gasolina nas bombas, alguns moradores da Califórnia mudaram de diesel fóssil para biocombustíveis e estão comprando biodiesel direto dos fabricantes.
Segundos os motoristas que adotaram esta mudança eles estão oficialmente gasolina-free (livre) e 100% renováveis. Agora, mudando de diesel para o eco-friendly biodiesel, eles estão economizando ainda mais através da compra de combustível direto dos fabricantes.
Alguns analistas de energia preveem que esta inovação é o início de uma nova tendência, com dezenas de refinarias em todo os EUA eliminando os intermediários e vendendo biodiesel direto para os consumidores.
Este é um modelo de negócio que está funcionando bem para a refinaria de Combustíveis Sirona, com sede em Oakland, Califórnia.
Cada mês, a fábrica produz perto de 200 mil litros de biodiesel feitos à base de óleo de cozinha reciclado, coletado de escolas e restaurantes locais o que reduz os custos de produção.
Após dois anos de vender apenas a distribuidores e varejistas, Sirona abriu recentemente suas bombas para os motoristas, principalmente os locais, o que reduz os custos de distribuição e transporte.
Segundo dirigentes da empresa todos os dias há novos clientes aparecendo e nos primeiros 10 dias, venderam, mais de 3000 litros de combustível para todos os novos clientes.
Ao reduzir os custos de fabricação e contando com contribuições da comunidade, Sirona pode oferecer biodiesel com um desconto – de até 0,25 dólares por galão do que diesel está sendo vendido por um posto de gasolina regular.
Segundo ainda a empresa, contando que eles possam continuar obtendo o apoio de empresas locais para reciclar o seu óleo usado na fábrica da Sirona, é possível manter os preços abaixo dos preços de diesel de petróleo.
Contudo alguns analistas do setor pedem cautela e afirmam que tão bom quanto o preço deve ser o combustível. Além disto, os motoristas precisam certificar-se que não vão danificar o seu motor enchendo o tanque de biodiesel direto nas estações.
Primeiramente e acima de tudo, o carro deve ter um motor a diesel, afirmam os especialistas. Além disto algumas questões básicas devem ser respondidas tais como: “Estou vendo somente o preço e não a quandro todo?”, “Estou anulando a minha garantia do meu carro? Vou ter problemas no caminho com o meu motor? É o produto de boa qualidade? Onde posso reabastecer fora da Califórnia?” entre outras questões.
Os executivos da Sirona acham que quando os motoristas levarem mais a sério os combustíveis alternativos, esta tendencia vai expandir e tornar fato comum em toda a nação.
Imaginem como um incio pioneiro deste quando explodir em larga escala pode representar em termos de mercado para o Brasil. Não adianta contar tão somente com óleo de comida reciclado para abastecer os bilhões de litros s mandatórios que os Estados Unidos querem atingir até 2020.
Falando em combustível renovável, com exceção do álcool feito a partir do milho que é misturado em 10% à gasolina, tudo aqui está no começo de tudo. E o Brasil desponta como a única nação que pode ser em Biocombustíveis para os EUA o que a Arábia Saudita é para os o óleo fóssil.
Não admira quantos galegos e gringos estão cruzando o equador em direção ao país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza e agora dourado de biocombustíveis. Oportunidade como esta não ocorre todo tempo não.
Falando em biocombustiveis, mas relacionado com BioEtanol, o Globo Rural deste domingo passado apresentou um excelente programa sobre o nosso tão conhecido e divulgado nesta site, o Sorgo Sacarino (Sorgo Sacarino: Uma Alternativa Doce na Controvérsia de Alimentos versus Combustíveis – Parte I).
Vale a Pena assistir esta excelente reportagem. Este é o link do programa: http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2011/06/sorgo-sacarino-pode-reforcar-producao-de-etanol-no-brasil.html
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