WWF Remove Pangasius da Lista Vermelha Do Seu Manual em 2010-2011

Processadora de Pangasius Operando (clique para ampliar)

O World Wide Fund for Nature (WWF)  anunciou hoje que está retirando o Panga da lista vermelha (pescados sugeridos para não serem consumidos) do seu manual  de orientação aos consumuidores em um encontro com á Indústria Vietnamita de Exportação de Seafood.

Como temos mostrado em posts passados a Indústria do Pangasius é dos mais dinâmicos setores da aquicultura mundial faturando $bilhões de dólarea anualmente e criando milhares de empregos para o setor primário vietnamita.

Recentemente o (WWF), representado por membros de alguns  países europeus decidiram colocar o Pangasius ou tra na lista vermelha de peixes do seu manual de orientação para os consumidores de frutos do mar para 2010-2011

O WWF manual classifica os pescados em três distintas classes ou cores:

  • Verde:  RECOMENDADO

Pescados originados de capturas e/ou cultivo sustentávies, são os mais recomendados para consumo. Tilápia está nesta lista.

  • Amarelo : PENSE DUAS VEZES

Espécies que estão em risco de se tornar insustentáveis. Só comer essas espécies ocasionalmente, se as opções recomendadas (azuis) não estão disponíveis.

  • Vermelho: EVITE

Pesca e/ou cultivo insustentáveis e sobrepesca. Evite comer essas espécies. Nesta classificação estava o Pangasius até hoje. Lagosta e camarão importados estão nesta lista.

Com a anúncio, o WWF se retrata retirando o Panga da lista vermelha (não recomendados) liberando o bagre asiático para consumo juntos a todos que seguem seu manual.

Este ato representa uma grande vitória da indústria de pescados do país asiático. Com a forte reação do setor, foi possível mostrar com dados que os exageros sem justificativas técnicas não podem parar e prejudicar todo o setor aquícola como ocorre em muitos países.

Por outro lado, esta decisão do WWF de voltar atrás sua posição, mostra como uma indústria organizada com o apoio dos setores privados e públicos pode vencer desafios contra uma atividade sustentável e de grande alcance econômico-social para uma nação.

Proteção do meio ambiente, sustentabilidade e fomento aquícola podem caminhar juntos e derecionados positivamente para o bem de todos.

De fato, a indústria do Pangasius vietnamita é um exemplo para o mundo e especialmente para o Brasil de como podemos trazer renda, emprego e vida decente para muitos com o correto desenvolvimento do setor aquícola de toda uma nação.

Os vietnamitas sobre pressão internacional estão transformando suas práticas de manejo e implementando sistemas fechados ou semi-fechados de producão que podem ser rastreados em todos os seus pontos críticos de controle, atendendo os mais exigentes padrões estabelecidos para a indústria.

Isto garante um controle rigoroso de qualquer elemento que pode ter impacto negativo sobre o meio ambiente,  qualidade e a segurança dos pescados. Muitas empresas têm aplicado com sucesso processos de rastreabilidade, com tecnologia de identificação e assumindo responsabilidade social em suas comunidades.

Com a força e punjança de um setor aquícola revigorado, o peixe Panga e seus produtos de valor agregado já estão sendo exportados para mais de 120 países, atendendo os requesitos exigidos pela União Européia, Austrália, os EUA, Japão e outros mercados mundiais de pescado.

Podemos e temos condição de fazer o mesmo com a aquicultura Brasileira. Temos espécies, tecnologia, modelos e exemplos vitoriosos, competividade e forte mercado local importador que pode consumir o que for produzido com qualidade. Já é mais do que hora de colocar a aquicultura nacional no lugar de destaque que ela pode chegar e a bem curto prazo.

É ter decisão de fazer, estimular a atividade e o setor publico apoiar os que querem desenvolver esta tão estratégica indústria de produção de alimentos-proteínas e biocombustíveis aquícolas de alta qualidade.

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