Tilápia: Escamas Usadas para Multiplicação de Ossos Artificiais

Tilápia – Temos mostrado em vários outros artigos no nosso site a tilápia, o peixe da multiplicação usado por Jesus e citado na Bíblia no novo Testamento, é uma das espécies mais cultivadas no planeta azul e sua aceitação e expansão crescem a cada dia.

Senhorita Ivone com Tilápia Cultivada na Associação de Jovens Criadores de Peixes em Tanques Rede de Jatobá Pernambuco-Brasil
Senhorita Ivone com Tilápia Cultivada na Associação de Jovens Criadores de Peixes em Tanques Rede de Jatobá Pernambuco-Brasil

O peixe da multiplicação é hoje uma das mais importantes indústrias piscícolas do nosso planeta continua caindo de cheio nas graças e corações dos consumidores em todo o mundo.

Originada da África e Oriente Médio (Rios Nilo, Jordão e Mar da Galiléia), Tilápia, principalmente Tilápia Nilótica (Oreochromis niloticus (Linnaeus, 1758)),  é um das mais cultivadas espécies de água tropicais em todo o mundo. Tilápia foi um dos primeiros peixes cultivados no nosso planeta.

O uso de tilápia não só para consumo humano, mas em áreas antes impensáveis tem se expandido de  modo intenso fazendo com que está espécie seja não somente o peixe da multiplicação de alimento, mas atualmente de verdadeiros milagres e avanços no mundo científico nás áreas médicas e biotecnológicas.

Tilápia – Agora também o Peixe da Multiplicação (Produção) de Ossos Artificiais

Segundo estudos publicadas recentemente, dois cientistas do Instituto de Tecnologia de Tóquio do Japão desenvolveram um método para a produção de ossos artificiais a partir de escamas de tilápia e um grupo mineral chamado apatite.

Apatite é um grupo de minerais de fosfato, geralmente referindo-se a hidroxilapatita, fluorapatita, clorapatita e bromapatite. Apatite é um dos poucos minerais que são produzidos e utilizados por sistemas biológicos e microambientais. É  o componente principal do esmalte do dente e da parte mineral óssea.

Usando escamas de tilápia e apatite, os cientistas inventaram uma tecnologia para ajudar as pessoas que sofrem de perda óssea, câncer e outras doenças, nomeadamente no idoso, que normalmente requerem longos períodos de tempo para para regenerar o tecido ósseo.

As escamas das tilápias são principalmente formadas de colágeno, inodoro e são muito mais seguros do que o colágeno de porco usadas atualmente, o que acarreta de médio a alto risco de infecção para pessoas que tiveram implantes.

Usando escamas de tilápia e apatita para gerar osso artificial, o tempo que leva para gerar o tecido ósseo foi reduzido pela metade.

O tecido ósseo das escamas de tilápia leva tão somente cerca de três meses para crescer, contra os seis meses necessários para gerar tecido de colágeno do suíno. As escamas e apatita também são mais densas e, portanto, muito mais forte do que sua contraparte suína.

Os pesquisadores estão agora investigando o uso desta tecnologia em nanomedicina e outras várias aplicações na área médica. O colagênio da vescama de tilápia está atualmente sendo estudado como um método de reparação de tecido do olho humano, a saber, o estroma da córnea.

O estroma é composto por cerca de 300 micro camadas de fibrilas de colagênio – uma composição que é estranhamente semelhante à estrutura de fibrilas de colagênio nas escamas de tilápia.

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