Tecnologia de Ponta: Produção de Vacinas Usando Algas

Coloboração: Dr. John Kyndt – Head-Cientista do Programa de Energia Renovável do Advanced Energy Independence Lab e Dr. Aecio D’Silva, CEO Moura-Enterprises, LLC

Bio-Reator na Produção de Vacinas (clique para ampliar)

(Ensertes do Livro: ALGAE COLOR THE FUTURE GREEN dos autores deste artigo) Produção de vacinas em algas como organismo alternativo as atuais tecnologias produtivas é uma opção real e que merece ser considerada por todos do setor.

Hoje as vacinas são produzidas usando três tipos de tecnologias:

  • Crescimento de bactérias ou vírus vivos
  •  Isolar bactérias ou vírus mortos
  • Produzir vacinas recombinantes

A última está sendo produzida por engenharia genética de bactérias como a E. coli, leveduras ou células de mamíferos.

Os problemas com os métodos de produção de vacinas é o alto custo de produção (preocupação de custo), a falta de vacinas que podem ser facilmente produzidas em caso de surtos repentinos (preocupação com a de escala de produção), e as dificuldades nas campanhas de vacinação (preocupação de segurança).

É Possível Produzir Vacinas em Algas Através de Engenharia Genética?

Temos confiança que sim. Contudo, precisamos projetar algas como “fábricas de produção” para produção altamente eficiente de vacinas de interesse. Algumas das vantagens das vacinas produzidas em algas são:

  • Mais barato: Não há necessidade de dispendiosas linhas de células de mamíferos.
  •  Segura: livre de vírus ou toxinas de mamíferos
  • Eficiência: algas e células humanas se assemelham mais do que as bactérias
  • Aplicação oral: desenvolvendo o tipo correto de pesquisas de vacinas de algas, poder-se-ia eliminar a necessidade de injeções, partindo para o uso oral.

Desde que o mercado de vacinas ficou aberto para produção de ‘blockbusters’ (medicamentos populares de alta rentabilidade) há cerca de 4-5 anos atrás, houve vários casos de sucesso de produção e biosimilares e o potencial de mercado para estes produtos ainda está crescendo muito, mesmo nos momentos de crise financeira que estamos passando.

Por exemplo, a vacina pneumocócica conjugada da Wyeth (Prevenar) faturou 1,5 bilhões dólares de vendas em 2005, a vacina da Merck HPV (Gardasil) foi aprovada em 2006 para o mercado europeu e teve vendas no segundo trimestre de ~ $ 300 milhões em 2008 e continua a crescer.

Outras vacinas ‘blockbusters’ que estão em ascensão são para a meningite, doença pneumocócica e varicela (herpes-zoster). Sobre o ponto de vista comercial, um ciclo de tratamente de vacina custa de  US $ 300 – $ 400 novas vacinas. Custo por dose de vacina fica em torno de US $ 20 – $ 40 .

Gastos anuais cumulativos de vacinas para crianças nos primeiros seis anos passaram de menos de US $ 10 dólares em 1980 para cerca de 400 dólares no início de 2005 (ajustado pela inflação), o que mostra o contínuo crescimento no mercado. Além disso, há uma pressão contínua do público para melhorar o desenvolvimento de vacinas.

Nos países de renda alta, este incremento contínuo de preços é impulsionado pelo bioterrorismo e os sustos de pandemia de gripe. Em países emergentes, a demanda é principalmente estimulada pelo setor público.

Na vanguarda de desenvolvimento de novas vacinas estão iniciativas globais como o investimento de US $ 1,5 bilhão de fundação Bill & Melinda Gates para o desenvolvimento da Aliança Global para Vacinas e Imunização (GAVI)).

A grande mídia está estimulando campanhas das chamadas vacinas  “Green”, que são movidos pelo temor de alguns segmentos da população das técnicas atuais de fabricação de vacinas. Para atender estes novos mercados será necessário desenvolver uma inovadora metodologia de pesquisa e desenvolvimento.

Continua no nosso próximo artigo…

  • Produção de Vacinas Usando Algas como Organismo Alternativo

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