Algas – Um Novo e Inovador Design de Edifícios Sustentáveis está Sendo Construido na Alemanha Usando Fachadas com Microalgas para Gerar Energia Renovável.
Por: Dr. Aecio D’Silva, CEO e Dr. John Kyndt – Head-Cientista do Programa de Energia Renovável do Advanced Energy Independence Lab da Moura-Enterprises, LLC.
Como temos mostrado em artigos no nosso site, algas têm sido intensamente estudadas e promovidas como uma das alternativas para sairmos da dependência do petróleo.
Pesquisas e projetos pilotos em várias partes do mundo têm demonstrado que nosso futuro pode ser verde no real sentido da palavra.
Recentemente, publicamos um livro – ALGAE COLOR THE FUTURE GREEN – que mostra o potencial de algas na produção industrial de biocombustíveis e vários outros produtos.
A casa BIQ, como está sendo denominada, irá usar microalgas para gerar energia renovável para o edifício, também proporcionando sombra.
O edifício futurístico foi projetada para a exposição internacional de construção em Hamburgo e possui uma fachada’ bio-adaptativa’ que utiliza microalgas para gerar energia renovável e fornecer sombra. O edifício que consume energia zero externa está atualmente em construção e será o primeiro teste da vida real para confirmar o novo sistema de fachada.
Algas colocadas em biorreator nas fachadas crescem mais rápido em luz solar intensa e vão abrandar ou controlar a luminosidade do edifício. Biorreatores vão produzir energia para o edifício capturando o calor térmico solar e pela produção de biomassa que será colhida diariamente e transformada em biocombustíveis.
Os projetistas do edifício afirmam que o uso de processos bioquímicos para sombreamento adaptativo é uma solução realmente inovadora e sustentável que agora está sendo testada em um cenário da vida real.
Além de gerar energia renovável e fornecer sombra para manter o interior do edifício refrigerado em dias de sol, este design também cria uma aparência visualmente interessante que arquitetos e os proprietários do edifício vão gostar.
O edifício inovador está previsto ser concluída em março de 2013, e permitirá que os cientistas, engenheiros e construtores tenham oportunidade de avaliar o potencial do sistema como uma alternativa verde na construção civil.
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