Quimeras: Peixe Raro Pescado entre o Canadá e a Groenlândia

Quimeras – Peixe raríssimo, na realidade um dos “mais antigos e mais enigmáticos grupos de peixes vivos hoje” foi capturado recentemente no estreito de Davis, entre o território canadense de Nunavut e a Gronelândia nos mares do Ártico.

 Essa espécie tem uma cauda longa em forma de chicote, um focinho cônico, chegando a um ponto afiado e um espinho na sua barbatana dorsal que é venenoso. É seguro dizer que o peixe fisgado pelos pescadores em território mais setentrional do Canadá é no mínimo muito estranho.

Quimeras de Nariz Comprido(Fonte: Jutaí Korgak/CBC News)
Quimeras de Nariz Comprido (Fonte: Jutaí Korgak/CBC News)

 Uma quimera de nariz comprido apanhada por um pescador, desconcertou os espectadores até que um pesquisador foi capaz de identificá-la a nível de família.

 Acontece que a raridade capturada no Estreito de Davis fora da costa de Nunavut é uma quimera de nariz comprido, um membro da ordem Chimaeriformes e família Rhinochimaeridae.

 “Quimeras, são talvez, os mais antigos e mais enigmáticos grupos de peixes vivos hoje. Seus parentes vivos mais próximos são os tubarões, mas sua linhagem permanece como grupo isolado.

 “Como os tubarões, quimeras têm esqueletos compostos de cartilagem e os machos têm o órgão copulador chamado clásper, e se encontra na face interna da nadadeira pélvica. É um órgão rígido que é introduzido na cloaca da fêmea.

 Após ter sido fecundado, o óvulo passa para o oviduto e é envolvido por albúmen. No final do oviduto, o ovo é recoberto pela casca.”

 Muitas espécies têm também um espinho levemente venenoso na frente da nadadeira dorsal. Quimeras foram um grupo muito diversificado e abundante, como ilustrado pela sua presença global no registo fóssil.

Contudo, quimeras são hoje peixes relativamente escassos e geralmente ficam confinados em águas profundas do oceano, onde eles têm amplamente evitado o alcance dos exploradores sendo pouco conhecidos cientificamente.

 “Somente um único desses peixes foi anteriormente documentado do Estreito de Hudson,” Nigel Hussey da Universidade de Windsor e pesquisador para a rede de monitoramento do oceano afirmou sobre a rara descoberta. “Potencialmente, entre peixes habitando áreas mais profundas, talvez entre 1.000 e 2.000 metros, pode ser que encontraremos um monte deles lá. Não sabemos.”

Como parente dos tubarões e arraias, o narigudo é um peixe cartilaginosos, significa que ele não tem um esqueleto ossificado e é considerado por cientistas como uma espécie bem primitiva.

Quimeras – Confira esta filmagem para dar uma olhada numa quimera nariguda viva e nadando!

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