Pinhão-manso: Cientistas Identificam Compostos Repelentes de Insetos em Jatropha curcas

Pinhão-manso embora tenha sofrido críticas como opção para produção de biocombustíveis, ainda é considerado por muitos como um séria alternativa para produção de combustíveis renováveis como o biodiesel e bio-querozene de aviação.

Pinhão-manso - Fonte de Biodiesel e Repelente de Insetos (Crédito: USDA-ARS)
Pinhão-manso – Fonte de Biodiesel e Repelente de Insetos (Crédito: USDA-ARS)

Agora, uma nova opção de uso do Pinhão-manso está sendo considerada. Cientistas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estão avaliando compostos para identificar os ingredientes ativos que demonstram eficácia para matar mosquitos.

É tradicional em várias partes da África e da Índia queimar óleo das sementes do nosso conhecido Jatropha curcas ou Pinhão-manso em lâmpadas para manter mosquitos longe. Cientistas do Departamento de Agricultura dos EUA agora sabem ou descobriram por que esta prática funciona tão bem.

Pesquisadores do USDA  identificaram componentes no óleo de Jatropha curcas que são responsáveis por repelência de mosquitos. Eles analisaram as propriedades da fumaça e identificaram uma série de compostos ativos que repelem insetos, incluindo – pela primeira vez – triglicerídeos, um tipo de gordura.

Pinhão-manso – Ácidos Graxos e Triglicérides entre Compostos Ativos Encontrados nas Sementes de Jatropha

Ácidos graxos livres e triglicérides estavam entre uma série de compostos ativos encontrados nas sementes que são eficazes em impedir mosquitos de picar. Pesquisadores sabem há algum tempo que Ácidos graxos repelem insetos, mas este foi o primeiro relatório conhecido identificado triglicerídeos como tendo atividade repelente de mosquito em Jatropha.

Os pesquisadores também estão explorando e analisando compostos adicionais similares em outras plantas como na árvore de fruta-pão, na esperança de combinar as duas fontes em um mais eficaz repelente de inseto.

Embora nativo da América, Jatropha curcas é agora encontrado crescendo ao longo dos trópicos, amplamente plantadas como planta medicinal e em menor escala para biocombustíveis. Pinhão-manso pode ser tóxico, mas os extratos de semente da planta são usados em uma variedade de remédios populares, para câncer, queimaduras, dores de dente e azia.

Combinando estas ou compostos similares de outras plantas com as espécies de Jatropha, cientistas podem ser capazes de desenvolver um produto mais eficaz reproduzindo em laboratório formulas sintéticas dos compostos.

Agora além de ser uma fonte de energia renovável em forma de biodiesel, o nosso conhecido Pinhão-manso poderia ajudar a repelir o mosquitos e muriçocas, como os Aedes aegypt da dengue e Anopheles sp da malária.

Fonte: http://www.ars.usda.gov/is/pr/2012/121105.htm

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