Invasão Chinesa: A Indústria Nacional, Poluição e a Concorrência Asiática

Invasão Chinesa – A entrada super agressiva e altamente subsidiada e predatória da indústria chinesa está criando uma situação de “preços despencando e falências” numa velocidade nunca antes observada.

A invasão chinesa é um dos grandes desafios que a sustentabilidade inteligente empresarial tem de enfrentar no Ocidente.  Isto está afetando duramente não só o setor de energia renovável, mas todas os segmentos industriais ocidentais e os empregos que eles poderiam criar localmente com serviços, tecnologias e produtos manufaturados.

Os preços subsidiados trazidos pela invasão chinesa estão dominando a produção mundial como nunca aconteceu na história deste planeta.

Não é nosso objetivo neste artigo estimular guerras comerciais ou qualquer outro ato de animosidade emocional contra os chineses. O que queremos é conscientizar nossos leitores para o que está acontecendo e principalmente o que poderá acontecer com seu atual ou futuro emprego ou desemprego.

Temos muitos amigos e relacionamentos com a China e eles falam abertamente quando podem expressar seus pontos de vistas. O lema da China é produzir não importando os meios, o que se quer atingir são os fins.

Os recente níveis de poluição de 1000 microgramas de partículas poluentes  (menores que 2.5 micrómetros) por metro cúbico contidas no ar de Pequim (particles pollution PM2.5) são altamente perigosas e escureceram os céus de cidade neste início de ano.

Isto mostra a que chegou a invasão chinesa para inundar o mundo com preços muito abaixos dos custos e dominar a economia mundial a qualquer preço.

Os países do ocidente que ainda têm empresas nacionais (i.e. painéis solares) têm de trabalhar muito no apoio e suporte de suas economias dando-lhes competividade, diminuindo custos e melhorando a formação de preços  se quiserem ter uma indústria existindo.

A invasão chinesa é uma realidade que não pode ser ignorada, mas enfrentada com as leis do livre mercado sem pretecionismo sem sentido e  demagógico (veja detalhes mais abaixo).

O entendimento de muitos especialistas é que a gigante asiática está decidamente planejando falir tudo que é industria como a de painéis solares e, quem sabe, todos os setores da economia do ocidente com preços altamente subsidiados usando trabalhadores tendo zero benéficios, hora extra paga nem pensar e super satisfeitos com salários máximos de USD $100 (cem) dólares mensais.

Enquanto isto, as empresas do lado de cá com um custo local altíssimo (tais como o custo Brasil), cheios de impostos, burocracias e não podendo competir com a invasão chinesa nesta guerra, normalmente, colocam em prática uma das opções: resistem o quanto podem, mudam de vez para lá, terceirizam suas marcas, vendem tudo para China ou  fecham as portas.

Se alguém ainda duvida da invasão chinesa, peça os Brasileiros que estão vindo aos montões fazerem compras nos Estados Unidos, principalmente na Flórida e em New York, se veem por acaso nas etiquetas dos produtos que estão sendo oferecidos nas lojas e outlets americanos o “made in China”? As lembranças e memorabília da Disney, Universal Studios e etc, etc são produzidas onde?

Para evitar falência, como já aconteceu com dezenas de setores da economia brasileira, dos Estados Unidos e com praticamente qualquer país deste planeta e terem condição de competir, os governos dos países do ocidente têm de baixar seus custos e impostos se não quiserem que o setor de energia solar e praticamente todo os outros setores sejam engolidos ou colocado fora de atividade pela invasão chinesa”.

Invasão Chinesa – Onde Estão os Defensores da Soberanina Nacional Diante da Invasão Chinesa

Não somos protecionistas nem tão pouco queremos ficar isolados e fechados no mundo. Existem empresários incríveis na China.

Contudo, como dizem os  apresentadores e o comentarista Carlos Alberto Sardenbergdo do Jornal da Globo , estamos realmente tendo uma invasão chinesa, e não vemos ninguém ou quase ninguem dizer nada.

Como veremos abaixo, “A verdade é que agora, tudo o que compramos é Made in China…” e todo mundo acha isto moral, normal, natural e não engorda. A China leva a soja, minérios, petróleo (caso da África), tudo que é matéria-prima e manda produtos industrializados.

Quem se importa com este modelo antes ardentemente chamado de imperialista, colonizador africano, destruidor da soberania nacional e dai por diante!! O importante é que se está faturando zilhões e tudo é barato. Qual é o problema se a invasão chinesa vai custar seu emprego com a falencia de setores estratégicos da economia local?

Quem imaginava que o feijão preto e até o Zhi-Zhao, atacante corinthiano, sendo importados da China! Onde estão os defensores da soberanina e segurança nacional tão evocadas em outras ocasiões passadas diante da real, atual e silenciosa invasão chinesa?

O Timão diz que a vinda do Zizao não passa de um marketing futebolístico empresarial. Só uma pergunta inocente: quem você acha que vai produzir todos os  produtos oficiais, memorabilia e tudo mais que o Corinthians vai vender no Brasil, na China ……? Quem logo, logo vai ser o dono do Corinthias se já não é?

Sugiro que leio e divulgue o texto abaixo mandado por um visitante assíduo do nosso site:

Por Luciano Pires

“Há 200 anos Napoleão Bonnaparte fez uma profecia, que está começando a realizar-se atualmente, ao dizer: “Deixem a China dormir porque, quando ela acordar, o mundo vai estremecer”.

A China do Futuro – o Futuro é Hoje… A verdade é que agora, tudo o que compramos é Made in China ……. Eis um aviso para o futuro! Mas quem liga para esse aviso? Atualmente ninguém ! Agora é só aproveitar…. E APROVEITAR …! E depois como será para os nossos filhos ? Que futuro terão?

 Invasão Chinesa – Já Pensou Como Ficará A China Do Futuro?

Alguns conhecidos voltaram da China impressionados. Um determinado produto que o Brasil fabrica um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões…

A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reação é impressionante.

Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas… Com preços que são uma fração dos praticados aqui. Uma das fábricas chinesa está de mudança para o interior, pois os salários da região onde está instalada estão altos demais: US $100 dólares: Um operário brasileiro equivalente ganha US $300 dólares quando faz tão somente salário mínimo, que acrescidos de impostos e benefícios representam quase 600 dólares.

Quando comparados com os US $100 dólares dos chineses, que recebem praticamente zero benefícios…. estamos perante uma escravidão amarela e alimentando-a…

Horas extraordinárias? Na China…? Esqueça !!! O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego que trabalha horas e horas extras sabendo que não vão receber nada por isso… Atrás dessa “postura” está a grande armadilha chinesa.

Não se trata de uma estratégia comercial, mas sim de uma estratégia “de poder” para ganhar o mercado ocidental.

Os chineses estão tirando proveito da atitude dos ‘marqueteiros’ ocidentais, que preferem terceirizar a produção ficando apenas com o que ela “agrega de valor”: a marca.

Dificilmente você adquire atualmente nas grandes redes comerciais dos Estados Unidos da América um produto “made in USA”. É tudo “made in China”, com rótulo estadunidense. Entre num WalMart!! As Empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares…

Apenas lhes interessa o lucro imediato e a qualquer preço. Mesmo ao custo do fechamento das suas fábricas e do brutal desemprego. É o que se pode chamar de “estratégia preçonhenta” (preço com peçonhento).

Então o mundo perceberá que reerguer as suas fábricas terá um custo proibitivo e irá render-se ao poderio chinês.

Perceberá que alimentou um enorme dragão e acabou refém do mesmo.

Dragão este que aumentará gradativamente seus preços, já que será ele quem ditará as novas leis de mercado, pois quem tem o monopólio da produção, manda.

Sendo ela e apenas ela quem possuirá as fábricas, inventários e empregos, ela é quem vai regular os mercados e não os “preçonhentos”.

Iremos, nós e os nossos filhos, netos… assistir a uma inversão das regras do jogo atual que terão nas economias ocidentais o impacto de uma bomba atômica… chinesa. Nessa altura em que o mundo ocidental acordar será muito tarde.

Nesse dia, os executivos “preçonhentos” olharão tristemente para os esqueletos das suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando boliche no clube da esquina, e chorarão sobre as sucatas dos seus parques fabris desmontados.

E então lembrarão, com muitas saudades, do tempo em que ganharam dinheiro comprando “balatinho dos esclavos” chineses, vendendo caro suas “marcas-grifes” aos seus conterrâneos.

E então, entristecidos, abrirão suas “marmitas” e almoçarão as suas marcas que já deixaram de ser moda e, por isso, deixaram de ser poderosas, pois, foram todas copiadas….

REFLITAM E COMECEM A COMPRAR – JÁ – OS PRODUTOS DE FABRICAÇÃO NACIONAL, FOMENTANDO O EMPREGO EM SEU PAÍS, PELA SOBREVIVÊNCIA DO SEU AMIGO, DO SEU VIZINHO E ATÉ MESMO DA SUA PRÓPRIA… E DE SEUS DESCENDENTES”

Novamente, já pensou onde estariam os “defensores da soberania nacional”, do “Brasil é nosso” e “fora os gringos imperialistas”, se por uma casualidade desta vida fossem os Estados Unidos da América, Portugal, Alemanha ou Inglaterra que estivessem fazendo o que a China está fazendo com a  economia de praticamente de todas nações do ocidente?

Se você está preocupado com a Invasão Chinesa, compartilhe e divulgue este artigo com seus contatos! Nunca é tarde para reagir e mostrar soluções!!!

Séries Sustentabilidade Inteligente – Por: Dr. Aécio D’Silva, CEO, Moura Technologies & AIE-L