Importações de Pescados – O Brasil importou 582 (quinhentos e oitenta e dois) porcento mais do exportou em pescados em 2012. Enquanto o Pequeno Vietnã Exportou US $1,74 Bilhões de dólares somente do bagre Pangasius, o Brasil com tecnologia de produção, exemplos de sucesso e o maior potencial aquícola do mundo importa US $1 bilhão e 234 milhões de dólares de pescado.
Mais uma vez a saga das importações de pescados brasileira continua. O país com com todos estes recursos aquáticos e possuidor de tecnologia reprodutiva, produtiva, processamento e distribuidora de pescados com um mercado em alta demanda continua na condição humilhante de continuar anos após anos comprando bilhões de dólares em importações de pescados.
Enquanto em 2012 importou este nunca atingido ou pensado montante, exportou tão somente US $210 milhões. Isto mostra que para cada dólar das importações de pescados, estamos importando $5,85 dólares.Ou seja importamos quase 600 (seiscentos) porcento mais do que exportamos. Que disparate sem precedência na nossa história.
Como temos mostrado seguidamente em artigos passados, o Brasil poderia ser a curto prazo um líder exportador mundial de peixes e outros pescados se desse a devida prioridade ao setor aquícola nacional.
Prova que importações de pescados podem ser revertidas, vemos no Vietnã que em menos de 20 anos desenvolveu uma aquicultura bilionária baseada em uma única especie, o Pangasius.
O Vietnã tem uma área territorial (331 mil km2) somente um pouco maior do que o estado do Tocantins (277 mil km2) e muitos menos recursos aquáticos.
Todos reconhecem como o Brasil é abençoado pela mão Divina com a excepcional abundancia dos nossos recursos aquícolas. Nossa nação tem o que é considerado as melhores condições, os melhores peixes, as maiores autoridades do planeta em produção aquícola sustentável inteligente e o maior potencial da aquicultura mundial.
Nossa inteligência inventiva e capacidade empreendedora nesta área são reconhecidas em todo mundo. Temos no Brasil modelos e exemplos de sucesso como os projetos comunitários do Padre Antônio Miglio e Srta. Ivone Lisboa e Empresariais do Eng. Elias Alves Cordeiros ambos no Vale do Rio São Francisco além de muitos outros em todo o Brasil.
Anteriormente o país não tinha um Ministério da Pesca e Aquicultura, mas tão somente uma Superintendência, ligada ao Ministério da Agricultura. Muitos falavam que a nação precisava ter um ministério para o setor pesqueiro despertar para tudo que pode fazer e realizar no mundo dos pescados.
Todos que vêm acompanhando nosso site sabem muito bem como temos defendido, divulgado e mostrado no Brasil e em várias partes do mundo o imenso potencial Aquícola Brasileiro e a necessidade de ser implementado uma política agressiva de fomento e estimulo à Aquicultura nacional para alimentar nosso povo e mudar o panorama destas importações de pescados.
Tínhamos e temos esperança que este plano seja tornado uma realidade e saia do papel para atingir os produtores aquícolas. O Brasil não pode continuar nesta condição vexatória com suas importações de Ppscados, enquanto nações com muito menos potencial estão exportando $bilhões.
O que falta para que possamos sair desta situação embaraçosa perante o mundo. Um amigo, líder de classe e produtor de pescados no Brasil diz que se o Governo não fizesse nada, mas, pelo menos não atrapalhasse, isto já seria mais do que suficiente para alavancarmos a aquicultura nacional.