Em 2011 a região do Delta do Mekong no Vietnã planeja exportar entre 600,000 a 650,000 toneladas de Pangasius estimadas em US $ 1,55 bilhões de dólares.
Isto é, US $150 milhões de dólares a mais do que foi exportado em 2010.
Para atingir estes números um adicional de 6,000-6,300 hectares da superfície da água no delta do Mekong, principalmente em Dong Thap, An Giang, Ben Tre e Can Tho City, serão dedicados a produção de Panga visando atingir uma volume total de 1,3 milhões de toneladas de Pangasius.
Estes números vão fazer com que a região do Delta do Mekong atinja uma área total de produção aquícola de 800.000 ha, incluindo 50 mil ha de camarão black tiger e 195 mil ha para camarão de água doce e peixes.
A região espera colher 2,4 milhões de toneladas de pescados este ano, um crescimento de 160.000 toneladas com relação ao ano passado.
Abafando Junto aos Cozinheiros-Chefes, Gastronomistas e Escolas de Culinária Americanas
Por outro lado, cozinheiros-Chefes, gastronomistas e escolas de culinária americanas têm algo novo para incentivar as suas criatividades gastronômicas. O bagre vietnamita: Pangasius (Pangasius hypophthalmus) chegou e abafou no mercado estadunidense.
Faz cerca de uma década que tilápia chegou e entrou como parte integrante dos menus dos restaurantes nos USA.
Agora um novo peixe cultivado atinge de cheio as casas de comida no mercado americano.
O Pangasius não está somente a inspirar a criatividade culinária, entre cozinheiros, mas também é um grande sucesso junto aos consumidores, devido à sua textura leve, cor branca – similar ao bacalhau e Haddock – e um sabor fresco, naturalmente suave que incorpora muito bem os molhos e temperos .
Além disto, o fato de ser produzido em um ambiente de aquicultura sustentável é um bônus adicional para os chefes e os consumidores que procuram dar resposta às preocupações sobre responsabilidade com o meio-ambiente.
Segundo alguns cozinheiros-chefes a qualidade e o preço são muito atraentes tornando-se popular com os operadores de restaurantes que procuram sempre oferecer opções de alta qualidade nos menus com um preço melhor do que os peixes oceânicos tradicionais bem mais caros.
Eles podem usá-lo para fazer um simples peixe com batatas fritas para um jantar casual. Criar um estilo Caribe saborosos de Pangasius fritado para almoçar ou mesmo preparar uma impressionante peixada de Pangasius, de dar água na boca.
De acordo com operadores de restaurantes, os filés de Pangasius são indicados para os chefes e cozinheiros, que nem sempre têm o tempo ou a equipe de funcionários qualificados para os preparativos mais detalhados e complexos pratos. Eles afirmam que o Pangasius é fácil de trabalhar e tem as mesmas características das mais caras espécies como o bacalhau, salmão e haddock.
As importações totais americanas de Pangasius de Janeiro a Novembro de 2009 atingiram 99,729,587 libras (45 236 toneladas), ou seja 41.35% a mais quando comparadas com o mesmo período em 2008 – 70,552,603 libras – (32 002 toneladas)
Contudo, a indústria do pangasius, ou comumente chamada de bagre vietnamita, está sob intensa pressão dos produtores americanos de catfish que estão fazendo tudo para impedir a tomada do mercado por esta espécie asiática.
Eles estão lobbying forte para que a fiscalização das importações do Pangasius passem a ser feita pelo USDA e não pelo FDA. Isto vai fazer com que novas e restritivas legislações sejam colocadas em práticas.
O que é espantoso é a velocidade com que a indústria aquícola do Pangasius se desenvolveu e hoje movimenta bilhões de dólares anualmente.
Enquanto isto o Brasil com tanto recursos hídricos, pesquisas e exemplos vitoriosos de como promover aquicultura empresarial, isto é, com tudo para ser uma potência mundial de aquicultura, continua importando mais de um US $1 bilhão de dólares de pescado até da Ásia para abastecer seu mercado interno. Quando isto vai mudar?
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