Células de Combustível Usadas no Transporte Marítimo de Pescados Fresco em Contêineres sem Usar Gelo

Células de Combustível  – Um fato histórico no transporte de longa distancia de pescados frescos aconteceu esta semana. O primeiro contêiner marítimo abarrotado com 18 toneladas de salmão fresco do Chile foi descarregado de um navio de carga num porto de Oakland na Califórnia após viajar por um mês no mar sem usar gelo ou seja “iceless”.

Como isto foi e será possível daqui por diante? Usando a tecnologia de células de combustível que tanto divulgamos no nosso site.

Células de combustível são dispositivos de conversão de energia eletroquímica que convertem hidrogênio e oxigênio em água, e no processo,  produzem eletricidade.

Células de Combustível - Como uma FC Funciona
Células de Combustível – Como uma FC Funciona

Os executivos da companhia de transporte GFF, dententores da tecnologia, afirmaram que: “Nós usamos esse recurso para remover o oxigênio de um contêiner paletizado com os peixes envolvidos em plástico em caixas de papelão,  para menos de 200 partes por milhão.” Na atmosfera a concentração de  oxigênio é cerca 210.000 partes por milhão.

Utilizando esta tecnologia de células de combustível o oxigênio residual do contêiner é convertido em vapor de água. A empresa diz que isso cria um ambiente adequado para a preservação natural das proteínas frescas sem usar gelo e estende a vida de prateleira de alimentos frescos.

Segundo a companhia, a tecnologia de atmosfera controlada usando células de combustível faz com que o pescado fresco chegue ao mercado de destino com a mesma qualidade como os frescos transportados por via aérea e fornece uma melhor alternativa melhor do que o transporte de peixe congelado .

“Esta retirada de oxigênio basicamente causa o peixe ir dormente e estender sua vida útil natural. Tudo é feito na processadora antes mesmo do contêiner ser carregado no caminhão.”

Esta nova e inovadora tecnologia de transporte de pescados frescos já foi usado em mais de 30 cargas de salmão chileno fresco cultivado, bem como de tilápia e perca gigante de países asiáticos.

Os pescados frescos foram transportados até agora do Chile e da Ásia  à costa leste dos Estados Unidos, Japão e em breve irão chegar na Europa. A empresa planeja expandir esta tecnologia para outras espécies de frutos do mar.

“Ao longo de cada viagem nossas células de combustível acordam a cada 10 minutos e leem a atmosfera dentro dos contêineres. Se detectarem que os níveis de oxigênio ultrapassaram as 200 partes por milhão, elas prontamente removem 02 e retornando para os níveis planejados.”.

“Como muitos sabem, quantidades grandes de frutos do mar frescos em todo o mundo usam o caro transporte aéreo para movimentar cargas de longas distâncias.

 “Esta tecnologia permite-nos em vez disso usar transporte mais limpo via oceano e reduzir as emissões de CO2, acrescentam os diretores, afirmando que o uso caixas de papelão recicláveis para produtos frescos em vez de isopor é uma maneira de tornar mais green o transporte”.

Células de Combustível – Tecnologia Comparável da Industria de Carne

Este primeiro carregamento de salmão chileno para a costa oeste mostra que a indústria de frutos do mar tem agora tecnologia comparável em perecibilidade da indústria de carne, onde a cadeia de abastecimento pode ser de 40-50 dias de duração, podendo trazer pescados frescos de regiões remotas do planeta.

O sistema SAF-D pode incorporar 18 módulos de contêineres oceánicos refrigerado de 40 pés refrigerados. O sistema estende por mais de 30 dias a maioria das proteínas frescos, incluindo frutos do mar, carnes vermelhas, aves e outros produtos perecíveis.

Isto significa que distribuidores de pescados da costa oeste americana agora têm a opção de receber peixes por frete marítimo, em vez de aéreo, tornando mais fácil fornecer uma fonte consistente de produtos de todo o mundo, de acordo com a empresa.

Além disto, a tilápia fresca pode agora ser enviado para os EUA de praticamente todo o mundo, incluindo o Brasil.

Como se sabe toda vez que se congela e descongela um peixe, há uma perda de 25 por cento a 35 por cento de seu valor. Esta inovadora tecnologia permite o exportador manter o frescor do produto e obter preços melhores com lucratividade mais alta, pelo menos é o que afirmam os diretores das empresa transportadora.

A empresa afirma que o Alasca e o noroeste do Pacífico são”os grandes pontos de partida” para o transporte de espécies frescas para o Japão e para toda a Ásia.

Atualmente, mais de 85 por cento do salmão do Alasca vai para mercados em forma congelada e 100% da tilápia e pangasius importados da China e Vietnã.

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