Vírus Chinês – Estatísticas
(Enviado por Hermes Prazim, nosso correspondente em Recife-PE-Brasil)
Vírus Chinês – Quem acompanha as notícias e reportagens pode estar sofrendo com o medo, sentindo que o Brasil se encaminha para ser um dos piores afetados pela COVID-19. Com o objetivo de acalmar os ânimos, quero compartilhar um pequeno estudo.
Para dimensionar o estrago de uma catástrofe e seus impactos, é preciso utilizar referências que tragam clareza objetiva.
Os professores da estatística são enfáticos ao dizer que a melhor forma de mensurar o impacto do COVID em um determinado país NÃO é o número de infectados. Os países que apresentam o maior número de casos de COVID são os países que mais executam testes, e obviamente isto distorce as estatísticas.
Ao mesmo tempo, número de infectados alto é um dado POSITIVO, uma vez que são remotas as possibilidades de conter o vírus e, conforme os especilistas vem informando há tempos, nossa solução é desenvolver a chamada “imunidade de rebanho”, ou seja, pelo menos 70% da população ser contaminada. Ou seja: quanto maior o número de casos, mais próximos estamos do fim deste transtorno.
Virus Chinês – Saiba que o Número Real de Infectados é MUITO Maior
Por fim, saiba que o número real de infectados é MUITO maior do que os números oficiais revelam. Amostragens em ambientes fechados foram realizadas e a média de ausência de sintomas varia entre 80% e 96%. Ou seja: temos pelo menos 20 vezes mais casos de vírus chinês no mundo do que já registrado. E isto, conforme foi explicado, é BOM.
Outro ponto: quanto maior o número de casos, menor a TAXA de mortalidade. Esta taxa é calculada de forma bem simples: número de casos registrados, dividido pelo número de mortos.
Se você leva em consideração que a maioria das pessoas infectadas é assintomática, fica claro que a taxa de mortalidade é também aproximadamente 20 vezes menor – ou seja, semelhante à da gripe.
A principal ameaça da COVID é a velocidade de sua multiplicação e contágio – mas sua capacidade de matar não é extraordinária, como a de um ebola, e sim mínima, como o influenza. Estamos vendo muitas mortes de uma vez porque, diferente da gripe, o covid se multiplica muito rapido. Mas o ponto aqui é que se ele se espalhasse lentamente, teria a mesma taxa de mortalidade – apenas mais diluída no tempo.
Voltando às estatísticas – outra forma de se confundir é comparar o número total de mortos entre países: “Puxa, morreu muito mais gente de covid nos EUA do que na Itália!”, por exemplo.
Mas…. você sabia que a população dos EUA é 5.5 vezes maior do que a da Itália? É como comparar uma laranja com uma melancia.
Por isto, os especialistas reforçam: a forma correta de mensurar a dimensão do impacto do COVID nos países é através de uma métrica simples e irrefutável: O número de mortos por milhão de habitantes.
Virus Chinês – Aqui estão sites que fazem o rastreio disto em tempo real:
https://www.statista.com/statistics/1104709/coronavirus-deaths-worldwide-per-million-inhabitants/
Aqui tem em versão gráfica, se preferir:
https://ourworldindata.org/grapher/total-covid-deaths-per-million
Neste ranking, o primeiro é a Bélgica – o país com a maior incidência de mortos/milhão de habitantes. Mas a Belgica tem pouco mais de 7000 mortos. Já os EUA, com 58.000 mortos, está em 10o lugar.
A Belgica tem 647 mortos por milhão de habitantes (m/mh).
Os EUA tem 184 m/mh.
E o Brasil?
O Brasil está em 31o lugar, com 26 mortos/milhão.
Então, para cada 1 milhão de pessoas em nosso país, perdemos 26 vidas – em sua imensa maioria pessoas que carregavam doenças severas, ou alguma espécie de imunodeficiência.
26 pessoas a cada 1.000.000 de habitantes, desde que a primeira pessoa morreu de COVID no Brasil.
Pode piorar? Pode. E pode não piorar também.
Mas a realidade deste momento é que o Brasil NÃO é um dos piores cenários da atualidade. Reflita sobre isto quando estiver assistindo o show de horrores do noticiário.