Robótica: A área de automação industrial usando robôs tem dados saltos quânticos nestes recentes anos. O que atualmente é possível ser feito não está para brincadeiras. Agora avanços imensos estão acontecendo com os chamados robôs humanoides.
Senhores e Senhoras, vamos apresentar para vocês o ATLAS, com 1,87 metros de altura e pesando 150 kg, com todas as chances de ser o robô humanoide mais avançado até agora construído.
O poderoso ATLAS, novo robô da Boston Dynamics, ostenta um computador de bordo com controle em tempo real, 28 juntas hidraúlicas , dois conjuntos de mãos e uma cabeça com um sensor LIDAR (mede a distância com um laser, como no carro de autocondução da Google) e sistemas de visão estéreo.
O desafio era dar o que podemos chamar de cérebro eletrônico ao ATLAS. Na semana passada, sete equipes concorrentes que participam do desafio de robótica Virtual (VRC) da DARPA (US Defense Advanced Research Projects Agency) chegaram na sede da Boston Dynamics em Waltham, Massachusetts, para começar.
Sua missão: construirem o software e as ações de um operador humano através de uma unidade de controle, que guiará o complexo conjunto de sensores, atuadores, articulações e membros que compõem o ATLAS.
Atlas será projetado para ajudar a realizar operações militares em situações onde os seres humanos não podem sobreviver, como a que aconteceu na usina de Fukushima Daiichi.
Este conhecido acidente serviu de inspiração para o desafio de salvamento robótico de DARPA (RDC), de acordo com afirmações dos cientistas do programa.
As equipes que participam do desafio de robótica Virtual têm até final de dezembro de 2013, para treinar e ensinar os movimentos que o ATLAS precisa para ter sucesso nos ensaios de desafios de robótica de DARPA.
Cada versão do ATLAS irá realizar uma série de tarefas semelhantes às que podem ser exigidas em um cenário de resposta de desastres, afirmaram os pesquisadores.
O objetivo do desafio de robótica da DARPA (RDC) é gerar desenvolvimento e pesquisa inovadora para que futuros robôs possam realizar as atividades mais perigosas em futuros desastres e operações de salvamento e verificação, em conjunto com suas contrapartes humanas, a fim de reduzir acidentes, evitar mais destruição e salvar vidas.
As equipes estão competindo por um prêmio de US $2 milhões. Alem disto a DARPA também está financiando o desenvolvimento e construção do seu próprio robô e competindo com as várias equipes.