Pele Eletrônica – Um novo dispositivo multifuncional usável ou vestível com memória, descrito como “pele eletrônica” que pode não só levar sinais vitais, mas distribuir medicamentos quando necessário, está colocando experimentos anteriores de dispositivos eletrônicos flexíveis que colam a pele de pacientes, em um nível muito mais avançado.
Sensores vestíveis como a pele eletrônica com memória estão abrindo horizontes de novas possibilidades e fazem parte de uma nova era de biotecnologia.
Um estudo recente demonstrou que um dispositivo semelhante a este pode liberar medicamentos e também armazenar e transmitir dados. Isto não era possível em dispositivos similares anteriores.
Pesquisa recente feita por uma equipe da Coreia do Sul e nos Estados Unidos publicada no “Nature Nanotechnology Journal” descreve como eles superaram os desafios técnicos que enfrenta “pele eletrônica”, incluindo “sensores fisiológicos, memória não-volátil e atuadores de liberação de drogas.”
De acordo com a “Nature”, o tamanho do adesivo com todos estes eletrônicos é de 4 centímetros de comprimento, 2 centímetros de largura e apenas 0,003 centímetros de espessura.
Stephanie Lacour, um engenheiro no Instituto Federal suíço de tecnologia, que não estava envolvido com o desenvolvimento da tecnologia da pele eletrônica disse a “Nature” que o que é especial sobre este dispositivo é como ele é capaz de armazenar e transmitir dados localmente.
O engenheiro mecânico Nanshu Lu da Universidade de Texas-Austin, que é coautor do estudo, disse a ”Nature” que, a capacidade de pele eletrônica para armazenar dados, é um grande avanço, contudo ainda só funciona quando conectado a uma fonte de energia e um transmissor. Estes dois equipamentos também precisam ser minimizados para serem suficientes pequenos e flexíveis para trabalharem com a pele eletrônica.
O objetivo dessa tecnologia usável ou vestível, de acordo com o site da Universidade do Texas, é adaptar o corpo para ser um sensor estimulando e colhendo energia, por mais futurística que pareça. Enquanto muitos protótipos de tais dispositivos assumem a forma de um adesivo usado na pele do paciente, a pele eletrônica poderia um dia ser incorporada em certas áreas do corpo e proporcionar tratamentos mais direcionados e menos invasivos em relação ao atuais opções existentes.
Estes são usos medicinais e hospitalares. Imaginem o que pode ser obtido quando ampliamos isto para a área de saúde em geral, segurança pessoal e outras atividades industriais que precisam de constante troca e coleta de dados com o paciente ou usuário. É um futuro bem diferente do que temos hoje. Biotecnologia realmente entrando em uma nova e promissora era.