Engenharia Genética – Cientistas alemães desenvolveram uma variedade transgênica de peixe-zebra, que é transparente na fase inicial de sua vida: o “MitoFish”, isto permite que os pesquisadores vejam ao vivo doenças como as encefalopatias, entre elas a Alzheimer, danificam o transporte das mitocôndrias, as usinas de energia da célula.
Doenças neurodegenerativas, como Alzheimer, Parkinson, ALS (esclerose lateral amiotrófica) e MS (esclerose múltipla) são completamente diferentes em seus efeitos sobre as funções cognitivas e motoras dos pacientes, comportamento e prognóstico.
Ao nível de neurônios individuais, mecanismos comuns podem ser observados que acompanham a degeneração do nervo em um número de diferentes doenças ou causas.
Uma destas doenças é um distúrbio do transporte de mitocôndrias — organelas que desempenham papéis vitais na vida de uma célula, acima de tudo, suprindo energia onde ela é necessária.
E, em um neurônio, que é uma célula extremamente demandante de energia, isto significa transportar mitocôndrias para as partes mais inferiores de sua maior extensão, o axônio.
O estudo do transporte de mitocôndrias em outros animais de laboratórios com doenças neurodegenerativas, particularmente em ratos, tem sido reveladora.
Engenharia Genética – O MitoFish Abrindo Novas Possibilidades para Entender Enfermidades Cerebrais ao Vivo
Agora, graças a tecnologias de engenharia genética, o modelo transgênico do MitoFish abre novas possibilidades para entender muitas enfermidades cerebrais associados a degeneração das células da mente.
Muito comum em aquários e laboratórios, o peixe-zebra, um pequeno peixe listrado em preto-e-branco, pode ajudar entender doênças degenerativas.
O MitoFish é facilmente manipulado por engenharia genética, possibilitando que os pesquisadores colocam questões específicas e tenham respostas literalmente transparente — permitindo a observação in vivo não-invasiva de alterações relevantes para os processos de doença.
É possível observar a imagem de um completo neurônio vivo e funcionando, ao longo do tempo e seguir os movimentos e transporte de mitocôndrias dentro dele.
“O peixe-zebra é um modelo genético estabelecido,” explicam os pesquisadores do projeto, “o que significa que você pode inserir genes estrangeiros ou determinadas proteínas em um peixe para testar hipóteses sobre a biologia básica, mecanismos de doença ou potencias terapias de cura.
E porque o embrião em desenvolvimento é transparente, você pode rotular células nervosas específicas com uma proteína fluorescente e então olhá-los em um animal intacto, ao vivo.”
Este avanço abre realmente novos horizontes de possibilidades de entendimento e possível de curas de enfermidades degenerativas sem precedentes na terapia destas doênças.