Estrela Desabafando - Os cientistas da NASA afirmam que ainda não sabem o que causou o "Desabafo" (Fonte: NASA)
Estrela Desabafando - Os cientistas da NASA afirmam que ainda não sabem o que causou o "Desabafo" (Fonte: NASA)

Coronavírus, o Vírus Chinês, e Algumas referências à “Ciência”

Coronavírus, o Vírus Chinês, e Algumas referências à “Ciência”

Por: Edgar Mouri Fernandes Neto  (Enviado por Hermes Prazim, nosso correspondente em Recife-PE-Brasil)

Coronavírus – No entorno do maldito coronavírus, algumas referências à “ciência” têm sido utilizadas como “argumento de autoridade”, isto é, como uma espécie de “carteirada moral”, para tentar constranger quem questiona as práticas dos gestores públicos brasileiros no enfrentamento à pandemia, práticas essas que estão apoiadas em “certezas absolutas” que, a rigor, não têm efetiva comprovação.

Aliás, a própria OMS, formuladora de diretrizes a esse respeito, além de variar de posições sobre o tema, tem contra si, para dizer o mínimo, fundadas suspeitas, a exemplo de sua relação com os “segredos” do Partido Comunista Chinês e o perfil de seu diretor geral, que é bastante controverso.

Sendo assim, a moléstia, para além das mortes, da desgraça que provocou no mundo e na vida das pessoas em geral, tem servido de palco para uma odiosa espécie de “assédio moral” contra quem se “atreve” a ver as coisas por um ângulo diferente e expressar o seu próprio ponto de vista e incômodo contra a monotemática orientação que essa questão vem recebendo de nossas autoridades.

Coronavírus e a Moral Majoritária

Segundo a visão dessa “moral majoritária”, quem não adere integralmente ao “fique em casa” estaria dando mais importância à “economia” do que à “vida”, é visto como materialista, desumano ou coisa pior, o que, obviamente, é um pensamento preconceituoso.
Ninguém ignora que boa parte dos especialistas defende as medidas e o protocolo de tratamento atualmente em prática ao redor do Brasil.

Porém, também não se pode negar que há muitos outros médicos, igualmente de renome, assim como estudiosos, que têm dito não ser uma certeza absoluta que o isolamento social horizontal seria a única forma de evitar a contaminação, muito menos a ponto de justificar os graves males colaterais dessa paralisia quase total.

Além disso, na esfera privada, aqui no Brasil, a exemplo do protocolo de tratamento do plano de saúde denominado Prevent Sênior, já na fase inicial, com resultados bastante positivos, médicos atacam a doença utilizando medicamentos que a rede pública não disponibiliza ao grande público logo quando aparecem os primeiros sintomas, fase em que, teoricamente, existiria uma maior chance de cura ou abrandamento da virulência da enfermidade.

 

Diante disso, com apoio nessas outras visões, de entidades e profissionais da área médica particular (que estão colhendo bons frutos, a custo mais baixo do que aqueles que a rede pública está praticando), é pertinente, sim, questionar o que está sendo feito e oferecido como “única e incontestável política pública de enfrentamento ao vírus” em nosso país, pois os resultados apresentados até agora pelos nossos gestores públicos não são satisfatórios e ninguém pode ser obrigado a se conformar com isso.

Com todo o respeito, ao invés das sempre repetitivas entrevistas coletivas dos políticos e dos seus assessores, onde, praticamente, só se mostram estatísticas de mortes e se anunciam mais e mais restrições à liberdade do povo, seria mais útil e esclarecedor que fossem objetivamente respondidas perguntas como as abaixo formuladas, a saber:

Por que na rede pública o tratamento é diferente daquele administrado por diversos médicos e hospitais no âmbito privado, sobretudo no que diz respeito à fase em que tem início a administração de remédios? Por que à população em geral não se confere o mesmo tratamento a que teve acesso o Secretário de Saúde do Estado de São Paulo, que, segundo se sabe, tomou remédios (sem comprovação científica) já no início de sua convalescênça e está curado? Por que não tentar uma estratégia de tratamento preventivo e ambulatorial em massa, com o intento de evitar o coronavírus colapso das UTI’s? Por que não copiar na rede pública o que está dando certo na esfera privada? Por que esperar os sintomas se agravarem para iniciar o tratamento? Por que não explicar a razão de ideias como essas não serem sequer levadas em consideração e eventualmente executadas?

Por favor, peço que não se respondam as perguntas acima repetindo o “mantra” de que os remédios usados na rede privada, que dão certo com muitas pessoas na fase inicial da doença, não têm comprovação científica…

Também não se venha dizer que tomar ou não a medicação existente seria uma questão a ser decidida entre o médico e o paciente, pois o povo carente e humilde não tem informação suficiente para exigir o remédio que lhe é de direito e que pode salvar a sua vida…

Acordem, Srs. Gestores do Coronavírus!!!
Já imaginaram se a peste tomar conta da parcela mais numerosa e vulnerável da população, que jamais foi socialmente isolada? Existirão leitos e respiradores suficientes para tanta gente? Diante disso, os senhores não acham que precisam sair do lugar comum?

É preciso abrir a cabeça, tentar de tudo para todos (e não apenas para uma minoria esclarecida, que não se sujeita a protocolos e sabe exigir os remédios que existem, com ou sem “comprovação científica”).

É urgente reconhecer que o “protocolo” de esperar o tempo passar, de trancar as pessoas em casa, de cercear liberdades, de tratar o paciente somente quando os sintomas se agravam, não está dando totalmente certo e não será minimamente exequível se a grande massa do povo precisar de hospitais e de respiradores…

Por outro lado, a crescente contaminação de quem não botou sequer um pé na rua (em Nova York, segundo o governador daquele Estado, 84% dos infectados estavam em quarentena), assim como o número de vidas já perdidas também indicam que a estratégia de combate à pandemia, para dizer o mínimo, necessita de ajustes.

Nossos gestores públicos, portanto, precisam agir além dos protocolos e ouvir bem mais do que as suas assessorias. Devem escutar outros profissionais que também estão no campo de batalha, que têm outras experiências, que pensam diferente, que estão colhendo bons frutos e que, portanto, têm boas soluções a apresentar e a executar.

É necessário que os gestores públicos abandonem o excesso de “garantismo”, ouçam verdades que os frequentadores de seus gabinetes não lhes dizem, curvem-se aos resultados práticos que muitos profissionais independentes já obtiveram com estratégias bem distintas (e mais baratas) do que as “oficiais”, lutem com todas as armas que se têm, duvidem de certezas absolutas e percebam, de uma vez por todas, que a realidade não se muda por decreto.

 

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