À procura de fontes de energias alternativas para substituir os atuais combustíveis é um esforço glocal sabendo que os poços de petróleo vão inevitavelmente secar um dia. Temos colocado tempo e esforço nas áreas de biocombustíveis aquícolas e energia solar.
No entanto, você ficaria surpreso em saber que o ar pode ser usado como forma alternativa de energia para movimentar nossos carros!
A empresa francesa, Motor Desenvolvimento Internacional (MDI) tem causado sensação no mundo todo, desde que introduziu no ano passado o carro AirPod que funciona a base de ar comprimido.
É de pasmar que não é Honda nem a Toyota nem tampouco Ford, mas a última novidade autmobilística é o Airpod, carro movido a ar comprimido, licenciado pela MDI e produzido pela Tata da Índia.
O AirPod eatá sendo promovido nos USA pelo respeitável ator Pat Boone. Como Pat disse recentemente, este carro movido a ar é super amigo do meio ambiente, livra-nos da adição e dependência do petróleo e é divertido dirigir.
Segundo a MDI, AirPod pode ser reabastecido ligado a uma tomada elétrica por 8 horas, ou apenas 2 minutos em uma estação que tenha ar comprimido destas que você usa para encher e calibrar os pneus do seu carro.
Este “carro verde” de vários modelos custa a partir de $7500 dólares, um valor acessível aos consumidores. O Airpod é indicado para a condução em cidades. Ele é super econômico e reduz substancialmente a poluição. O custo de combustíveis é de $1 dólar por cada 180 km
Como o nome indica, o Airpod usa como combustível ar partindo do mesmo princípio de quando você enche um balão e solta em sua frente. O ar comprimido gira o motor do veículo dando condição que você possa manobrá-lo.
Este compact “air car” de moderno design tem assentos para 3 , 4 e 5 pessoas e ainda tem espaço para a bagagem. O menor modelo tem apenas três rodas, bem parecido com um triciclo futurista coberto. AirPod pode viajar até 120 kilómetros em um único tanque de 46 litros de ar.
Contudo, um sistema de aquecimento do ar comprimido a ser introduzido, vai dar uma autonomia de até 1000 quilómetros. O peso é leve devido ao seu design moderno e é super eficiente pois você não irá recarregá-lo na bomba de combustiveis. O motor é um compressor.
A Tata Motors é a maior companhia de automóveis da Índia. Foi a Tata que recentemente adquiriu as linhas Land Rover e Jaguar da Ford. A Tata está em plena produção dos “Air Cars” na Índia e lançando na Austrália e em outros 12 países. A França e os USA devem lançar este ano.
Os inventores são dois engenheiros franceses. Vão chegar ao mercado americano em data ainda não definida. Quando vão chegar em outros países?
Temos que realmente fazer pressão. O impacto na economia será grande, pois ela está baseada na produção e comercialização de subprodutos do petróleo, principalmente nas aspirações do governo em ser economia de primeiro mundo atrelada ao pré-sal. Mas penso que esse impacto será contornado. O que importa é que é nossa obrigação, como cidadãos, de exigir a homologação de produtos como este no Brasil. Estou enviando por email catálogos, notícias e videos da MDI. Vamos usar a força das mídias sociais.
Achei esta matéria super interessante.
Esta tecnologia tem que ser muito divulgada, pois traz benefícios enormes para o meio ambiente.
Parabéns pelo site e pela matéria!
dizem que um empresario espanhol adquiriu licença para 3 fabricas do air car em portugal…nada mais longe da verdade…e o pior é que não se percebe onde anda a verdade deste diz que disse.alem disso ando a 10 anos a ouvir dizer que pro ano é que o carro aparece nos mercados…mas não
A tecnologia começou a nascer em 1993, através de Guy Nègre, e a revista 4 Rodas fez uma matéria especial na sua edição de Abril/2008 com o veículo já em fase de pré-produção em parceria com a Tata Indiana.
Com uma espectativa de chegada ao Brasil até este ano, nenhum veículo de comunicação sequer tocou no assunto. Esse desinteresse é muito bem justificável se levarmos em conta o prejuízo que muitos teriam, inclusive o próprio governo federal, já que sua principal bandeira política é a extração recorde de petróleo da camada pré-sal.
Sem uma pressão pública, como a feita pela votação do projeto Ficha Limpa, essa e outras formas de tecnologias sustentáveis e baratas nunca alcançarão o mercado acessível.
Levantemos a bandeira: Queremos motores a ar, nós e a Natureza!