“A ARTE COMO INSTRUMENTO DE MUDANÇAS, TRANSFORMAÇÕES E INOVAÇÕES NO MUNDO ATUAL”

 CRIAÇÃO HUMANA, com efeito, HUMANIZADOR, esta é sem dúvida a melhor definição para traduzir o sentido de arte em sua perspectiva utilitária. E, é de HUMANIZAÇÃO que o mundo precisa, no seu sentido mais profundo de SENSIBILIZAÇÃO, propondo um repensar atitudes, percebesse criativo e ativo no processo de desenvolvimento, mas acima de tudo responsável nesse contexto evolutivo. Percebendo na relação com o outro sua própria continuidade.

EVOLUIR transformando realidades para o melhor e pelo melhor. Desenvolvimento em seu sentido mais amplo e complexo, envolvendo a participação e acesso de todos no mesmo processo. PROMOVER atividades reflexivas que levem o homem a repensar sua condição de agente TRANSFORMADOR, FORMADOR e INOVADOR de seu meio.

“Estou com os que acham que não há arte neutra. Mesmo sem nenhuma intenção do pintor, o quadro indica sempre um sentido social.”   Portinari

A intencionalidade citada por PORTINARI de cunho SOCIAL é estabelecida na comunicação direta entre obra, artista e público. CRESCER e PROMOVER crescimento, uma arte ENGAJADA no COMPROMISSO social, fazendo-se objeto de reflexão, sobre a própria mutação humana em seu meio.

Arte como bem de TODOS, cujo acesso e comunicação sejam DIRETO e LIVRE, e seus signos lingüísticos desvendados, se para essa tarefa seja necessário desenvolvimento intelectual, então que os investimentos sejam por EDUCAÇÃO “para todos e por todos”. Que a ARTE não seja objeto de exclusão na mão de poucos e só refletindo o belo pelo belo, numa neutralidade constante, mas potencializadora das  capacidades humanas de superação. Não sendo vista apenas com papel secundário e ilustrativo, mas PARTICIPATIVA no processo de TRANSFORMAÇÃO do humano pelo humano.

                  Oswaldyene de Almeida Rufino

One comment

  1. Parabéns pelo texto, você aborda uma questão muito importante, e refletindo sobre o seu texto lembrei-me de Paulo Freire, outro crítico da (pseudo)neutralidade quando afirma que,

    “Os que se dizem neutros estão comprometidos consigo mesmos, com seus interesses e com os interesses dos grupos aos quais pertencem. E como este não é um compromisso verdadeiro, eles assumem a neutralidade impossível. O verdadeiro compromisso é a solidariedade, e não a solidariedade com os que negam o compromisso solidário, mas com aqueles que, na situação concreta, se encontram convertidos em ‘coisas’ ” (FREIRE, 1981:19).

    Parabéns!!! Vou ficar esperando por um artigo seu aprofundando a discussão sobre a (pseudo?)neutralidade do artista.

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