Temos mostrado em posts passados como as células de combustíveis são, de certa forma, a última palavra em tecnologia de energia. Líquidos como o metanol ou gases como biogás, pure metano ou hidrogênio passam através de uma membrana catalítica para produzir eletricidade e / ou calor a nível local.
Com uma delas, grandes quantidades de eletricidade pode ser produzida localmente baseada na demanda, em vez de depender de uma usina centralizada.
No Japão, por exemplo, a empresa Osaka Gas instala células de combustível em casas que convertem 80 por cento da energia consumida em eletricidade e calor (aquecimento).
Este valores são surpreendentes quando comparados com a da rede de distribuição das cidades que é geralmente apenas cerca de 30 por cento a 35 por cento eficiente devido a perdas de transmissão e conversão.
Para completar, as células de combustíveis, pela sua própria natureza podem tambem armazenar energia e contornar tradicionais desafios como longos tempos de recarga, peso e preços altos que são sempre associados com as baterias.
Uma empresa da Califórnia, criou uma célula de combustível que fornece toda a energia que uma empilhadeira precisa para um turno de oito horas.
A recarga de combustivel demora somente cerca de cinco minutos. Empilhadeiras tradicionais funcionam com baterias de chumbo-ácido, que levam horas para carregar e precisam ser trocadas a cada quatro horas.
Alguns fabricantes de automóveis continuam a pesquisar a possibilidade de carros movidos por células a combustível de hidrogênio.
Desafortunadamente este sonho tecnológico é também uma das idéias mais mimadas que já foi concebida. Membranas catalíticas requerem materiais caríssimos como a platina. Quebra e entupimento destas membranas podem também levar a altos custos, manutenção inesperada, frustração e reclamação dos clientes.
Não é de admirar que as células de combustível têm sido a Próxima Grande Coisa desde William Grove demonstrou o conceito em 1838.
Mas será que ciência e engenharia podem vir ao resgate deste sonho? Muitas empresas de tecnologia de ponta têm buscado formas de aumentar a confiabilidade e baixar os custos. Contudo estas empresas dependem em parte, de componentes da indústria de óleo diesel e outros benefícios fiscais e creditícios para ser competitivas.
Ser à que o futuro de William Grove vai finalmente chegar?
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