Cientistas de Universidades Americanas e Europeias estão bem próximos de usar microrganismos (bactérias) para geração direta de energia renovável.
Resultados de pesquisas publicados recentemente descreveram que pela primeira fez foi descoberta a exata estrutura molecular das proteínas, que permitem que as células bacterianas transferirem carga elétrica.
A descoberta significa que os cientistas podem agora começar a desenvolver formas de bactérias ligadas diretamente a eletrodos, ou seja a criação de eficientes células a combustível microbiano ou “bio-baterias”.
Estes avanços podem também acelerar o desenvolvimento de agentes microbianos com capacidade de ser usados na limpeza de derramamento de óleo e de poluição causada por urânio, como também o desenvolvimento de células de combustível alimentadas por resíduos humanos ou animais.
Esta descoberta é um grande passo no entendimento e compreensão de como algumas espécies de bactérias movem os elétrons do interior para o exterior de uma célula, afirmou um do pesquisadores.
Identificando a estrutura molecular exata das principais proteínas envolvidas neste processo é um passo crucial para usar micróbios como uma fonte viável de eletricidade no futuro.
Nestas pesquisa avançadas, os cientistas usaram uma técnica chamada cristalografia de raios X para revelar a estrutura molecular das proteínas aderidas à superfície de uma célula de Shewanella oneidensis através do qual os elétrons são transferidos.
Shewanella oneidensis é uma bactéria que pode reduzir metais pesados tóxicos e podem viver em ambientes com ou sem oxigênio.
Esta proteobactéria foi isolada pela primeira vez no lago Oneida, NY em 1988, que é de onde o nome é derivado. Esta espécie é também por vezes referida como Shewanella oneidensis MR-1, indicando que a capacidade de “reduzir metal” é um das características especiais deste organismo em particular.
Shewanella oneidesnsis é uma bactéria facultativas capaz de sobreviver e proliferar em condições aeróbicas e anaeróbicas, isto é com o sem a presença de oxigênio.
O interesse especial por S. oneidensis MR-1 gira em torno de seu comportamento em ambiente anaeróbio contaminados por metais pesados, como ferro, chumbo, e talvez mesmo urânio.
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