A saudade eternizou-se na esquina de Ritinha
Pequenina, engraçadinha, sorria todo dia
Mesmo “sem vida”, gostava de sua vidinha
Alegre, conversava e a todos divertia.
Por mais que se viva, a vida é breve
E sempre haverá a presença da ausência
E a lembrança sem saudades não se escreve
E nem o novo colorido esquecerá a sua residência
De lá, ela também via outras esquinas
E ao sair na porta, só sentia alegria
Todos falavam, cantavam e, ela, na sua esquina
Com o prazer de viver e amar quem ela queria
Ritinha olhava para a praça do lado
Vendo o correio enviar comunicação
Recebia os amigos para o café “cuado”
E todos os vizinhos tinham Ritinha no coração.
Dulce Ramos
Que poderes mágicos que existem em suas palavras professora Dulce, pois consigo visualizar com perfeita nitidez a cena a qual é descrita neste poema tão símples mas tão sgnificativo!