Engenharia Genética e suas tecnologias de ponta podem estar perto de dar uma contribuição exterminante sem precedentes na luta contra dois principais inimigos mortais das populações dos países em desenvolvimento, a dengue e a malária.
No mundo científico já tínhamos conhecimento e trabalhado com estas tecnologias, mas só recentemente a mídia tem liberado news sobre o uso de mosquitos geneticamente modificados para o controle de dengue. A técnica já foi usada no nordeste do Brasil e em outras partes do mundo.
Engenharia Genética – O que Isto Pode Significar no Controle deste Flagelo Brasileiro e Mundial?
A dengue, transmitida por mosquitos infestados, mata cerca de 20.000 pessoas anualmente. Cientistas acham que podem resolver esta calamidade através de Engenharia Genética ou pela criação em áreas de alto risco de insetos geneticamente modificados.
Os mosquitos desenvolvidos e criado nos laboratórios da Oxitec, uma empresa britânica de biotecnologia e engenharia genética com sede perto de Didcot, já foram liberados em populações selvagens no nordeste do Brasil, Malásia e nas Ilhas Cayman, e em breve serão soltos no Panamá e na Índia.
A empresa espera, e os resultados até agora comprovam, que estes mosquitos sejam capazes de reduzir as populações de mosquitos portadores de doenças em 80%, mas a fobia ou oposição pública a qualquer coisa “geneticamente modificada” continua a ser um obstáculo significativo para a possibilidade de salvar milhares de vidas.
Engenharia Genética – Dengue e Malária Matadores Mundiais
Doenças transmitidas por mosquitos são uma das principais barreiras que impedem o progresso econômico no mundo em desenvolvimento. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 200 milhões de pessoas foram vítimas de malária em 2010 e destas 655.000, a maioria crianças, morreram por causa desta doença. A dengue é estimada afetar 100 milhões de pessoas por ano resultando em cerca de 20.000 mortes.
A empresa, nascida na Universidade de Oxford em 2002, é focada principalmente na dengue, que pode causar dores excruciantes e morte transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
A empresa usando Engenharia Genética cria insetos machos esterilizados: ela produziu mosquitos que foram projetados para necessitarem do antibiótico tetraciclina para se desenvolver além do estágio larval.
Os machos modificados são alimentados com tetraciclina em laboratórios e, então, são introduzidos na natureza, onde eles se acasalam com as fêmeas selvagens. Os filhotes precisam de tetraciclina para desenvolver, mas não pode encontrá-lo e assim morrem. Somente os machos são introduzidas no ambiente e em poucos dias, tanto estes machos como seus filhos morrem.
A empresa acredita que sua técnica é eficaz, barata e muito menos prejudicial ao meio ambiente do que o uso de pesticidas, mas seu problema é a frase “geneticamente modificada” que gera todo tipo de reações.
Segundo ainda a empresa, ao contrário de outros animais e culturas geneticamente modificadas, os seus mosquitos não são projetados para disseminar seus genes entre as espécies. Os cientistas dizem que não estão colocando vantagens nesses mosquitos, ma sim estão colocando uma grande deficiência em todo eles, a esterilidade, que é a maior desvantagem que um ser vivo pode ter.
Contudo os contrários estão levantando dúvidas sobre este trabalho . Uma questão, segundo alguns, é o uso da tetraciclina – o antibiótico que os mosquitos jovens precisam para sobreviver – quando presentes em gado de engorda.
Segundo os contrários, teoricamente, se uma fêmea de mosquito modificado, picar um animal que tenha tetraciclina, ela pode sobreviver. A empresa diz que a chance de isso acontecer é muito pequena e, em seus experimentos mais recente nas Ilhas Cayman, ela não encontrou um único mosquito que tenha sobrevivido.
Na realidade, enquanto os milhões de pessoas são cometidas pelo dengue todo ano e com muitas morrendo, os contrários a este experimento tentam parar qualquer coisa que tenha o nome de “geneticamente modificada” sem um análise profundo de cada caso.
Engenharia Genética – O Desastre da Proibição do Uso de DDT no Controle do Mosquito da Malária
Todos lembram o desastre humanitário que foi e continua sendo , em nome de defesa e proteção do meio ambiente, a proibição do uso de DDT no controle do mosquito da malária causando um aumento vertiginoso de mortes resultante desta enfermidade.
Como se sabe nos anos 60’s um movimento começado por um pequeno grupo de defensores do meio ambiente, fez com que nos anos 70’s DDT fosse banido da maioria dos países do mundo, principalmente para o combate do mosquito da malária e o uso de DDT foi banido sem criarem nenhuma outra alternativa.
Resultado, o mosquito da Malária ficou sem nenhum agente que realmente combatesse sua causa principal e milhões continuam morrendo anualmente. A engenharia genética aplicada corretamente pode ser um elemento fundamental no combate tanto da malária como da dengue.
É claro que precisamos de normas e direções para desenvolver um trabalho como este. Contudo não podemos parar e barrar as iniciativas de soluções baseadas em tecnologia de ponta ou engenharia genética.
Consequentemente, todos esforços e tentativas de soluções de combate destes flagelos mundiais, dengue e malária, devem ser tentados, testados e aplicados em pequena escala e se mostrando seguras e eficazes estender a nível mundial.
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