Artigo da Semana de Dulce Queiroz – A LADEIRA DE “JÚLIO ALVES”

 A LADEIRA DE  “JÚLIO ALVES”

É na esquina de uma ladeira marcante

O ponto histórico não só da João Pessoa no Calçadão

Mas do artista da vida política eterna e constante

Que morava na casa 148 e que amava com  paixão

 

A cidade olha para a ladeira como um ponto de referência

Na conversa, nas risadas e hoje também na saudade.

Saudade até dos pássaros, sua última preferência

Carismático e líder, lutou em tudo, com fé e seriedade.

 

O calor do sol parece não entrar mais no corredor

E também o brilho da lua porque ele não está para abraçar

Fatos, assuntos, idéias, ideais  da política que mudou.

Debalde, sua presença noutra rua foi viver, sem amor.

 

Despedir-se calado da ladeira foi alucinação

A casa de Júlio Alves guardará sua imagem fortemente

Tudo pode mudar, mas ali permanece o seu coração.

Sua vida ali, a história lembrará eternamente.

 

11 janelas largar como sua personalidade

Fechadas, porque Júlio Alves se mudou

Deixando na sua casa lembranças e saudade

Mas na ladeira, o vai –e- vem continuou.

E todos mostram o forte ponto chave da cidade

Até porque a varanda foi o encontro de casais do amor.

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